Sob ritmos misturados de alguém que sabe o que faz e é apaixonado por isso, o ruivo Ed Sheeran fez a mim e todas as pessoas presentes na noite passada se encantarem mais ainda por suas sardas angelicais e cara de bom moço.
Está sacramentado!
Ed Sheeran assina continuarmente seu nome na indústria musical, se tornando muito mais do que um popstar. Já é sabido que essa que vos fala tem uma relação que vai de longa data com ele, mas entre as milhões de expectativas que eu criara para esse show, posso dizer que nenhuma delas fez jus ao que os meus olhos e ouvidos presenciaram. Porque sim, Ed sabe o que faz, é verdadeiramente entregue ao que escolheu como profissão e mais do que isso, dá a cara a tampa fazendo reinterpretações e mashups com musicas que, inclusive não são suas. Realmente conhecedor do termo musicalidade, Edinho (para os íntimos) mostra todas as suas influências musicais, indo do rock, passando pelo soul, até cuspir (do modo mais delicado que se pode ser visto tal verbo) raps e hip hops treinados na frente do espelho ou debaixo do chuveiro. Bom, mas essa sou eu, que acho tudo isso, já que o banho do Ed é algo que fica só na imaginação....
Com aquela sua simpatia de menino fofo, daquele tipo que eu falei pra vocês aqui que daria para apresentar para mamãe, Sheeran fica encabulado quando dizemos (ou gritamos) que o amamos e emocionado quando cantamos em alto e bom som canções como "Don't", "Bloodstream", "All of the stars", "I'm a mess" e "Kiss Me".
Entre os maiores destaques do show estão, a minha para sempre favorita "Give me love", "Photograph" (que me fez chorar como uma criança), o mashup de "Feeling good" e "I see fire", além da badalada "Drunk" e as amadas "Lego house" e "Nina" (que já até inspirou uma historinha aqui no Mesa). Sim, senti falta de "U.N.I", "One" e também de "The man", que dentro dos seus raps recitados durante o encore, Edinho chegou a falar partes dessas musicas, assim como "In da club" do 50cent e "Fancy" de Iggy Azalea que encaixaram mais do que perfeitamente com "You need me, i don't need You", finalizando com o bravo (e que me fez pular muuuuito) "Sing!".
Durante a parte de baladinhas, "Thinking out loud" deu as mãos para "The A Team" e também outras tantas que, por uma boa parte do tempo não consegui enxergá-lo, uma vez que havia tantos celulares levantados que nem mesmo o telão se fez necessário. Nota: nada contra você querer gravar um momento para que ele seja visitado quantas vezes você quiser, mas se você está pagando para ir ver um show, assista ao show. Tenho certeza que você vai encontrar excelentes vídeos do mesmo no YouTube, algumas horas depois!
Bom, desabafo feito, para mim as lembranças são entre essas palavras e a eterna sensação de que, apesar das mil e tantas pessoas presentes, Edinho cantou para mim, em um íntimo momento de descrição de vidas em comum, porém tão longes uma da outra que não puderam se encontrar, a não ser naquele momento. E acho que esse é o grande trunfo desse tão jovem (olha quem fala) porém tão intenso músico, onde tocar, cantar e batucar não são o suficiente, indo além, numa verdadeira coletânea sonora que te mexe, te conquista e te faz vibrar com ele.
Obrigada Ed!
*A foto não é do show em São Paulo, mas é da mesma turnê.
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