Elétrico, Metálico e Dançante. Essas três palavras podem descrever o álbum mais recente de Belinda, Catarsis.
Reminiscente de Carpe Diem, Catarsis continua com uma frente brincante de convergência sonora, misturando o eletrônico, o dançante e o pop. De modo consciente e bastante característico de Belinda, esse 'novo' (porque não é tão recente assim) álbum também traz uma mescla gostosa de música latina, não apenas pelas letras serem em espanhol, mas também pela forma como a cantora (que também coproduziu o seu disco) acrescentou diversas referências a instrumentos, tons e batidas que remetem ao México.
De forma bastante pessoal, as músicas se perdem entre elas mesmas e uma puxa a outra, como uma continuação de uma narrativa construída no todo. Uma narrativa que, basicamente fala sobre relacionamentos, mas abusando de um duplo sentido, levando a gente a perceber, mais uma vez, que a menina que fazia Silvana e Mariana na primeira versão de Cúmplices de um Resgate, hoje é um mulherão, cantando sobre sexo e sendo sexy.
Vale dizer que, assim como ela faz desde o seu 1º cd, o Belinda, Cartasis é uma clara demonstração do seu momento de vida, numa coletânea de músicas que não poderiam ter sido perfomadas em outro período da sua vida. Agora, evidentemente megalomaníaca (tipo Baz Luhrmann da música), ela invade seus próprios videoclipes com essa estética grandiosa, de figurinos requintados e sons complexos.
Ressalto as músicas "En el amor hay que perdonar", "En la Obscuridad", "Te quiero", "Bailaria sobre el fuego".
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