Quem me conhece sabe que eu nutro um estranho, porém real fascínio por essa franquia, porém ao (finalmente) ver o 4º filme da mesma, devo dizer: está mais do que na hora de terminar! Esse é Underworld - Awakening.
Então, antes que você venha me perguntar se eu fumei alguma coisa para gostar dessa franquia, devo dizer que respeito-a por ela visitar com muito mais afíncuo as influências tradicionais (e para mim, mais interessantes) de filmes que tratam do submundo e seus seres, tais como Blade, Resident Evil e um pouco de toque de Entrevista com o Vampiro. Isto, por si só, merece o meu respeito, porque não tentou e nem tenta falar de vampiros cor-de-rosa, lobos sem camisas sexy e zumbis bonitinhos, e sim tratando dos mesmo com toda a luxúria, sede de sangue e mórbidos ímpetos que, de fato, fazem jus à tais criaturas.
Assim, não pestanejei para assistir à esta 4ª parte (só demorei um pouco), uma vez que os dois primeiros filmes (que se centram na história entre Selene e Michael) foram muito interessantes, perdendo bastante rítmo no 3º filme (que contou a história de Lucius e Freja). A minha esperança era de que na 4ª parte, com o retorno do casal protagonista, nos encontrássemos em uma narrativa digna de 'series finale', o que não foi o caso, uma vez que a gente ficou a frente, de novo, de um gancho para um próximo filme.
Desta vez Selene (Kate Beckinsale) é feita de cobaia por humanos que estão cientes da existência de seres do submundo, atribuindo a eles alguns tipos de doenças e até mesmo pensando se tratar de um vírus. Experimentos são liberados em vampiros e lobisomens vivos, assim como o extermínio deles é decretado. Bem Resident Evil, mesmo, né?!
Pois é, e nada contra, mas achei a película massante. O envolvimento de alguns personagens é muito confuso, superficial e é fácil de se perder, porque eles não foram apresentados de forma coesa. Isso acontece com o personagem de Theo James, David, assim como os dois vilões da vez.
Está certo que se passaram doze anos ali e elas ainda não se conheciam, mas o envolvimento de Eve (India Eisley) com Selene é tão frio e esquisito que chega a causar incômodo. É possível pensar que esta tenha sido a intenção, mas para mim ficou bastante claro que Selene se importa muito mais em encontrar Michael (Scott Speedman), do que criar laços com sua pequena filha.
As cenas de ação são muito bem coreografadas, e ainda mantem o princípio dos filmes anteriores (de que a inteligência é muito mais forte do que músculos e tamanho), entretanto acho que quando o enredo se perde na ação, o filme perde a graça. Mesmo assim, não deixa de ser incrível como Kate consegue carregar um filme todo nas costas! Chega a não ser necessário coadjuvantes, só mais pessoas para ela bater!
Underworld - Awakening faz parte da minha lista de 24 filmes para 2015 proposto pelo Blogs que Interagem, na categoria Ação.
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