Pensei em fazer um sobre diferente neste mês, isso porque me deparei com uma semana recheada de ideias para as minhas narrativas adoradas, que ainda estão sendo escritas. A Irmandade das Olívias, Diamante da Lua, Sob as mesmas Luas, Procura-se em Praga e Perfume de Fotos são os títulos das obras que tenho trabalhado (além da dissertação, que ainda não tem título) e esse sobre é pra você conhecer e entender um pouco mais sobre as protagonistas: Olívia, Luna, Margot, Annaliz e Layle.
*As imagens abaixo são meramente ilustrativa e de atrizes que tem a ver (fisicamente) com as personagens das histórias.
*As imagens abaixo são meramente ilustrativa e de atrizes que tem a ver (fisicamente) com as personagens das histórias.
Lógico que eu tenho preferência por escrever histórias com personagens femininas. Lógico. É uma psiquê mais próxima a minha (duh!), é possível brincar com diversas características, pretensamente femininas e também tenho sempre a vontade de fazer personagens complexas e que, de alguma forma, surpreendam os leitores.
Lógico que eu tenho preferência por escrever sobre como o ser feminino é mais do que o feminismo, mais do que o machismo e mais do que primeiras impressões. Gosto de personagens que vão se complexificando, se tornando cada vez mais inteiras, mais cheias de nuances.
Já aconteceu de eu mesma não dá mais conta de uma personagem!
Gosto também das evoluções. De ver as personagens se tornando fortes, por vezes duvidando a si mesma, por vezes encontrando caminhos tortuosos para se tornarem o que podem ser, por vezes amadurecendo à duras penas e por tantas vezes tropeçando pelo meio do caminho, tendo muita dificuldade de levantar.
Não sou muito das caricaturas, nem dos enredos que você mata as charadas logo de cara. Prefiro destilar e ventilar cada uma das personagens até elas ganharem proporções próprias e serem capazes de passar pra gente a impressão de que são tão reais quanto eu e você.
Também prefiro escrever em primeira pessoa. Acho que as transformações acontecem muito mais no âmbito mental, que físico ou corriqueiro, de modo que não poderia ser diferente, Olívia, Luna, Layle, Annaliz e Margot falam por si só e eu me considero porta-voz do que elas tem a dizer.
Apenas isso.
É desta forma que eu tento escrever e desta forma que eu tento construir cada novo mundo e cada novo ser de papel. Para além do papel, se é que me faço compreender. E assim, apresento cada uma das minhas protagonistas, com imagens meramente ilustrativas de como as imaginei fisicamente.
Olívia: ela foi a primeira personagem complexa que eu criei. Tem uma personalidade que, no início, pode ser vista como egoísta e mimada (e de fato o é), mas com o tempo a personagem foi crescendo e se tornando mais inteira. Ela é repleta de nuances e sempre se cobrou demais para ser perfeita, ao mesmo tempo em que percebe que se deixar errar faz parte do processo de viver. (saiba mais aqui)
Layle: por si só ela já é uma personagem complicada de manejar. Tem mais de sessenta anos, mas está 'presa' ao seu corpo de 20 e tantos, de modo que todas as suas características são uma mistura da idade que tem, com a idade que deveria ter. Abençoada por Bastet, deusa gato da mitologia egípcia, Layle nunca pediu por isso, mas também não dispensa o uso dessas habilidades quando pode. Sensual, ela usa o sexo livremente para conseguir o que quer, mesmo quando tudo parece contra ela. (saiba mais aqui)
Annaliz: essa é uma das personagens mais intensas que eu já me deparei. Simplesmente porque ela quer se tornar outra pessoa, mais aberta, mais sexy, mais interessante e mais auto-suficiente. Para isso, ela mesma cria uma personagem, Annie, que vive as aventuras em Praga por ela. Ou será que não? Será que ela não usa a desculpa de Annie para ser o que verdadeiramente é? Além de ser repleta de enigmas que eu ainda estou tentando decifrar, a história de Procura-se em Praga é única que tenho escrito que não está envolta em um clima de fantasia. (saiba mais aqui)
Margot: outro desafio, porque Margot é muito diferente de mim. Ela é fogo puro, não leva desaforo para casa, tem um temperamento explosivo e as vezes acaba falando o que não deve. Herdeira para ser a regente de Nova Salem e vivendo em uma comunidade matriarcal, Margot não entende porque precisa se casar e muito menos porque a sua mãe foi a responsável por escolher o seu par. Paralelo a isso, ela começa a entender de política, de dever algo e, principalmente, passa a entender que nem tudo é do jeito que ela gostaria que fosse. (Saiba mais aqui)
E aí, você se identificou com alguma dessas protagonistas? Quer saber mais sobre essas histórias? Clique aqui.
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