Interação.
Essa foi a grande palavra que marcou a noite que passei ao lado de Adam e os outros integrantes do Maroon 5. Mas não pelas razões que você deve tá pensando.
Não.
Marcou pela sua falta.
Entre as canções já decoradas (de frente pra trás, de trás pra frente) por todos os presentes, a noite que poderia ter se tornado inesquecível, entrou para o hall dos show bem legais, que eu tive a oportunidade de conferir, mas que não passaram muito disso. Sem grandes momentos vocais ou sonoros, as partes vividas passaram num flash (e não dos muito positivos) e a sensação que me invadiu em boa parte dele, foi a de que esse show em Belocity tenha sido só para cumprir tabela, como bem descreveu a Maddie.
Não me entendam mal, como bem falei aqui nesse blog, mais de uma vez inclusive, Maroon 5 é uma das bandas que eu mais gosto da atualidade, mas sinceramente eu esperava mais. Esperava me sentir um pouco como me senti vendo a Demi ou o Ed, ou, se quiser uma comparação mais aproximada ao tipo de proposta, o Guns, de modo que eu fosse envolvida, não apenas no show em si, mas em tudo que ele traz consigo, criando memórias únicas, o que não rolou.
E eis que ele me canta Wake up Call, Harder to Breathe, Maps, She will be Loved, Sunday Morning e Lost Stars, músicas que figuram entre algumas das que esta que vos fala mais gosta, porém senti falta da adorada Makes me Wonder, Must go Home e Kiwi, canções maravilhosas e que não entraram. E não foi por falta de tempo (o que é pior). Porque, numa incrível demonstração de agilidade, o fim de uma música se tornava o início de outra e logo estávamos envoltos em uma seleção maravilhosa de hits, em pout-pourri eterno...
Tá bom, vai, fiquei foi grata pela surpresa que recebi, ao descobrir que Dashboard Confessional iria abrir para o M5. Minhas amigas repararam a minha clara demonstração de predileção pela banda norte americana, autora de algumas das músicas que eu mais curtia na minha adolescência, como hands down (que eles tocaram), a plain morning, as lovers go e the best deceptions; mais ainda, ficou claro para qualquer pessoa que estava perto de mim que, no final das contas, "My hopes are so high, that your kiss might kill me" me envolveu muito mais do que o bronzeado de Adam Levine e as suas poucas palavras para um público que queria muito mais.
*Agora duas questões de ordem técnica que eu penso serem importantes serem comentadas: a esplanada do Mineirão não é exatamente um lugar indicado para fazer show. A acústica não é das melhores e o som dispersa de um modo nada positivo para quem está um pouco mais afastado. Fiquei com a impressão de que o mic do Adam estava muito baixo, em relação aos instrumentos. Depois, achei uma sacanagem muito grande testar o som com a banda de abertura. O microfone de Chris Carrabba estava desconfigurado, os instrumentos estavam causando distorções estranhas e quase não era possível distinguir as palavras cantadas. Fora que eles ficaram mexendo nas configurações durante o show do Dashboard. Vamo ficar ligado nisso em outros shows, vlw? flw.
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