Talvez você não tenha ouvido falar dela, mas tenho certeza que se você aprecia música eletrônica, com um tom mais leve e letras bacanas, vai se supreender com o que Marina and the Diamonds tem para oferecer aos seus ouvidos.
Galesa e de nome diferentinho, Marina Lambrini Diamandis usa o nome artístico Marina and the diamonds, como uma tradução de seu último nome, que em grego significa diamantes. Segundo a mesma, os diamantes são seus fãs. Para mim foi uma surpresa descobri de onde vinha o nome da cantora, uma vez que pensei se tratar do nome de sua banda, mas por seu nome ser tão estiloso acabei foi curtindo ainda mais a vibe dela.
Com seus clipes lindozos e sua moda que flerta com o estilo dos anos 50, Twiggy, e algo quase futurístico (provavelmente pelo som que faz), Marina conquistou os holofotes europeus em 2010, quando emplacou por lá o The Family Jewels, propondo um som brincalhão, de melodias elétricas, mas resgatando o bom pop através de baladas bem cantadas. Mais recentemente ela lançou o cd Electra Heart, em que trouxe uma proposta diferenciada para divulgar suas músicas, quando transformou todas as músicas de seu álbum em uma série de clipes/curtas, que juntos contam pequenas histórias sobre amor, solidão, tristeza, flerte, poder feminino e muito mais.
De modo bem simplificado, o som que sai dos alto-falantes quando se ouve Marina é bem próximo do feito por Kimbra (que falamos aqui), Florence + the machine, e Ellie Goulding, mas com o diferencial vocal, que surpreende pela potência e pelos momentos agudos. Sim, a gente lê "agudo" e logo pensa que é chato, mas na verdade, a voz de Marina se encaixa perfeitamente no estilo de música que ela faz. Até certo ponto, Marina me lembra a Lana del Rey, mesmo que não façam o mesmo tipo de música. Talvez pela tentativa de um resgate de um tipo sonoro que remete às grandes cantoras de rádio, ou talvez pela sonorização levemente metálica de suas canções.
Do cd Electra Heart eu recomendo, "Primadonna", "Radioactive", "How to be a heartbreaker", "Bubblegum Bitch", "Buy the Stars". No canal do youtube de Marina você confere todas as músicas transvertidas em videos muito bem produzidos, com diversas estéticas fílmicas, que variam do uso de filtro, montagens e até efeitos especiais. Além do uso das músicas no estúdio, ela gravou outras versões acústicas e live, de modo que cada música do Electra Heart ganhou o seu próprio desenho.
Marina é o tipo de cantora que você procura se está afim de variar um pouco e conhecer algo além do que está nas paradas. Fora que você vai se surpreender com quão rápido vai estar entoando todas as canções dela. Confira os dois clipes que eu mais gostei:
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