Parte I
Dizem que quando chegamos a determinada idade, encontramos uma certa dificuldade de acreditarmos nas pessoas, de pensarmos em divertimento com inocência, sem loucuras por demasia selvagem, que não mais desvencilhamos o ser feliz do ter dinheiro.
Dizem que quando esta fase chega, você pára de aproveitar as pequenas coisas da vida, de se sentir mais feliz simplesmente por acordar cada manha e ver o sol nascer. Quando nos damos por vivos a vida acabou passando rapido de mais, que vivemos tudo rapido de mais e experimentamos tudo rapido de mais.
Nao, nao é um discurso moralista que cheira a hipocrisia, esta a minha opinião, antes de mais nada. Depois que estou fazendo uma reflexão pessoal do que entendo por chegar a esta fase que muitos consideram ser a melhor fase, a segunda década de vida.
Ter 20, por enquanto nao me parece tao diferente de ter 19, ms este novo modo de viver está so começando e como tal, promete muitas realizações e muitas alegrias (tmb frustrações, pq nao?!) e alguns momentos de completo extase.
Eu posso passar por milhoes e aniversários, o que eu nunca irei perder, no entanto, é a minha essencia. A essencia de moleca, essencia de celta misturada com brasileira, essencia de sonhar e de ser exagerada.
Serei para sempre uma princesa da Disney, vestida de Peter Pan que dirige um crro e tem um emprego.
Parte II.
Escrita pelo meu namorado a história a seguir, é na verdade mais uma de uma série de outras que ambos escrevemos com o passar do tempo.
A menina, pequena e delicada acordava com certa calma, para nao fazer barulho. Saiu de seu quarto roxo e com borboletas, em direção ao cômodo vizinho. Ao entrar naquele espaço pintado de azul e repleto de livros, apressou-se em chamar aquele rapazinho de cachos e juba de felino; pois ja estavam atrasados.
O menino espreguiçou-se e partiu para a cozinha. Necessitava terminar aqueles alimentos com banana, suco de laranja, matutinos. A menina retirou um buquê de margaridas do seu guarda-roupas, carregado de vestidos, sapatos e perfumes, com leve velocidade e assim, ambos terminaram suas tarefas.
Reuniram-se em frente ao maior lugar da casa, o quarto de História e Comunicação.
Daquele lugar, a porta se abriu. Os garotos se entre olharam com recei de ter dado errado a idéia, mas suspiram em alívio. Um senho, de oculos e levemente calvo espremeu-se na brecha da porta para nao fazer barulho.
Ele olhou para os dois, a menina com as flores e o menino com uma bandeja de café-da-manhã e deu um sorriso torto.
Retirou do bolso um livro, que de forma secreta tinha produzido, moderno de capa verde com o título "A princesa e o plebeu". E assim os tres se posicionaram abrindo a porta.
Todos chamaram pelo nome daquela mulher jogada na cama. Ela acordou com o susto e tonta. Os três responderam em coro: "Feliz Aniversário!"
(e o livro de capa verde se fechou pela enésima vez).
-Obg meu amor, pela linda história. Te amo! -
Parte III
Mt obrigada a todas aquelas pessoas lindas que me mandaram congratulações de coração. Para mim foi muita felicidade ser lembrada por tantas pessoas maravilhosas como vocês. Mt obrigada mesmo!
2 comentários
"Serei para sempre uma princesa da Disney, vestida de Peter Pan que dirige um carro e tem um emprego"
Adorei!!Faço das suas palavras as minhas!! auhshuauhsash (só não dirijo um carro ainda, mas o dia vai chegar! aushhaus)
Ahh flõr,Parabéns atrasado e que essa dose de criança nunca se perca.
Beijoos ;*
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