Foi como reencontrar velhos amigos, que eu nunca conheci. Embalada em um frenesi musical, daqueles que você pode tentar descrever, mas que me pareceu tão único, que a missão de falar sobre é complicada e não dará conta de tudo que aconteceu naquele momento.
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E numa clara compreensão do título daquela turnê (Not in this Lifetime - Não nessa vida), eu realmente não pensei que viveria para ver essa reunião acontecer: a reunião da formação que deu o som, a alma e a vida de Guns 'n Roses. Tanto que passei quase metade do show tentando ter certeza de que aquilo realmente estava acontecendo, e que eu não estava sonhando, delirando ou em algum lugar entre a vida e a morte.
Sim!
Era relamente Slash e Axl tocando juntos, novamente!
Sim, Duff realmente estava sorrindo!
Ao vivo!
Um ao lado do outro, solando, entoando aquelas músicas e, talvez mais incrível de tudo, encantando novamente, o que eu já achava ter sido encantada anteriormente.
Sim!
Era relamente Slash e Axl tocando juntos, novamente!
Sim, Duff realmente estava sorrindo!
Ao vivo!
Um ao lado do outro, solando, entoando aquelas músicas e, talvez mais incrível de tudo, encantando novamente, o que eu já achava ter sido encantada anteriormente.
Falar sobre esse show, para mim, extravasa o ato do comentário, porque envolve muitos momentos anteriores, de uma adolescência regada a canções que eu aprendi a cantar, de tanto escutar, com solos de guitarra caprichosos, os quais estiveram comigo em diversas situações inesquecíveis, da mesma forma como esse show se tornou.
Porque, nesse setlist repleto de greatest hits, a gente percebe o quanto o tempo passou, mas é como se não tivesse passado para as músicas, assim como, além de músicas que receberam uma nova e completamente inebriante roupagem, não poderíamos considerar esse show outra coisa, se não um verdadeiro presente, daqueles que você não esperava receber, mas que recebe de bom grado, porque, de repente, pode ser uma daquelas coisas que fazem parte da nossa formação como gente.
É, pode até parecer exagero e para quem não tem esse sentimento de fã por Guns, ou qualquer outra coisa, fica mesmo difícil de compreender o que aconteceu sentimental e fisicamente com essa que vos fala, mas eu posso lhes dizer que poderia escrever um texto enorme aqui e mesmo assim não seria capaz de ser menos "melosa".
É, pode até parecer exagero e para quem não tem esse sentimento de fã por Guns, ou qualquer outra coisa, fica mesmo difícil de compreender o que aconteceu sentimental e fisicamente com essa que vos fala, mas eu posso lhes dizer que poderia escrever um texto enorme aqui e mesmo assim não seria capaz de ser menos "melosa".
Além disso, ninguém nunca duvidou do protagonismo de Axl e Slash, tanto que no show inteiro os dois eram as principais referências para gritos histéricos e agitações em massa, mesmo assim, é de se admirar como cada uma dos membros teve a sua hora de brilhar e se tornar o centro das atenções. Num verdadeiro espetáculo musical, solos de todos os instrumentos tiveram espaço, bem como ficou evidente o quanto além de ser Guns, eles são músicos de excelência, que impressionam pelo seu trabalho, também como indivíduos.
Fora que, mesmo depois de 20 anos separados eles conseguiram encontrar sua harmonia juntos. Não sei se isso realmente aconteceu de forma tranquila ou se por baixo da turnê já aconteceram outras merdas, mas quando esses caras tomaram o palco, a única certeza que transmitiram era de que eles pertenciam juntos e que de outro modo, com outros membros, nós apenas acompanhamos um prelúdio do que voltaria a fazer todo sentido.
De alma e corpo lavados, o show foi como um desses momentos que é bom demais para ser verdade, ao mesmo tempo que você quer que seja eterno. Mas se tem uma coisa que a gente aprendeu com elas, é que "nada dura para sempre, nem mesmo a chuva fria de novembro..."
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