Hoje peguei o meu TCC prontinho na gráfica e ai que coisa gostosa. Se deparar com ele nas minhas mãos, o resultado de um ano de luta, dedicação e muito Walter Benjamin na cabeça.
Bom, diferente do que, normalmente faço aqui pelo blog, vou postar algo bem pessoal meu. Meus agradecimentos do TCC.
Capa e Contra-capa do meu TCC. |
Se fosse para lhes contar uma história, definitivamente teria que iniciar por onde as coisas, obviamente, começaram. Começaram lá no passado, quando um garotinho na faixa dos seus 6 anos disse para a mãe que queria uma irmãzinha. Ele bateu o pé repetindo isso tantas vezes que a mãe não teve escolha a não ser prometer que um dia ele teria. Pouco tempo depois a mãe descobriu que estava grávida e logo a expectativa estava por qual sexo teria essa criança. Era menina. E em nove meses a menininha branquinha, de cabelos arrepiados e cara redonda vinha ao mundo. E sem o irmão “pentelho” e os pais ela não existiria. Mas nesta família não tinha apenas um irmãozinho. Tinha outro. Aquele que enquanto a menininha crescia, levaria ela durante quase todo o ensino médio para a aula, aceitaria ouvir as suas músicas no som do carro e ainda a chamaria para ser madrinha do seu casamento. Não a história não para por ai, tem a mãe heroína e o pai herói. Personagens importantes dessa história e que nunca a negaram de onde vieram nem como chegaram onde estavam. A mãe inclusive ainda espera que ela escreva a sua biografia. Mas isso é outra história.
Enquanto isso, irmão “pentelho” dava conselhos, falavam de lugares, pessoas, conhecimentos e dinossauros, povoava a imaginação da menina com imagens dançantes de coisas maravilhosas e sonhos gigantescos que culminaram com a vontade dela de ser escritora. Sim, ela de fato escrevia e também tentava recriar as mesmas coisas fantásticas que imaginava em papel e caneta. E era incentivada por uma babá que apostava todas as suas fichas na menina gorduchinha, que aprendeu com ela o valor das coisas que mais importam e dos Contos de Fada. Continuou assim, tanto que decidiu em algum momento que não mais só falaria de sonhos, mas também da realidade e foi assim, apoiada por todos naquela casa, que ela fez Jornalismo.
Entre seu caminho passaram muitas pessoas que significaram bastante, não só a sua formação, como também a sua pessoa e enquanto a menina se tornava mulher, quatro amigas também. E como cinco mosqueteiras elas seguiram fiéis seus caminhos, lutando pelo que queriam e procurando sempre estar lá, umas pelas outras. A Loira, a Maddie a Vivinha e a Siamesa, sempre com ela. Também tinha o escudeiro silencioso, que foi de advogado à dentista e que nunca vai esquecer que dará tratamento de graça para a menina pelo resto da vida. Não diferente, ou assim ela pensa, de suas novas cavaleiras. Cavaleiras do Jornalismo, que embarcaram nessa loucura da informação junto dela. Jasmine, Ariel e Minnie. Três personagens da Disney que a lembrariam todo o tempo porque escolheu aquela profissão e como veria nelas as suas próprias vontades.
E o que seria da profissão sem seus mestres? Aqueles que ligam seus sonhos no mode realidade e que a ensinaram a diferença entre ser só um jornalista e ser um jornalista comunicólogo. Para a menina, agora graduanda, foi a letra R que a conduziu por caminhos práticos e teóricos, simultaneamente. Uma, sua orientadora e um, seu orientador. Uma representava muito bem o seu lado ligado ao Jornalismo, o outro o seu lado mais comunicóloga, e mesmo assim os dois se completam. Jornalismo. A ânsia de escrever, de relatar, de contar, de tratar. De apurar, de revelar e de despertar. Se pudesse descrever a sua profissão em uma palavra, ela definitivamente descreveria como apaixonante. Mas tinha a Comunicação. Seus processos, seus enlaces, suas interdisciplinaridade e possibilidades. Se pudesse descrever a sua área de estudo, ela diria amante. E quando a Comunicação se encontrava com o Cinema, aí mesmo que as faíscas rolavam.
Faíscas. E ele se descreve com essa palavra. Como um vento gostoso de uma Boa Viagem de mãos dadas na praia. É quem se precisa para o conforto, para o cafuné, para a compreensão, para o beijo. E ele esteve com ela todo o caminho, sem nunca deixa-la duvidar, nem cair. Isso não é qualquer um que faz, e quem disse que ele poderia ser qualquer um?
Ninguém nessa história o é. Todos estão com ela, lembrando-a de quem ela é, de quem ela se tornou e até onde pode chegar e assim como Walt Disney, uma das suas maiores inspirações, enquanto ela escreve essas últimas linhas de agradecimento, lembra-se que “você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo…mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade.” (Walt Disney).
E vocês são as minhas pessoas. Obrigada pelo sonho. Obrigada por estarem comigo me ajudando a torna-lo realidade.
Um comentário
te amo pra sempre!!mereces td o sucesso do mundo amiga!!!
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