Desafio da Cápsula - VI

Finalmente novidades sobre o #desafiodacapsula! Era para esse post ter saído há mais ou menos 10 dias, mas deu ruim por uma agitação complexa que foi esse mês. Mas não pega nada, porque segue aqui a parte 6 do que anda acontecendo nessa experiência. Já adianto para vocês que está sendo o trimestre mais complicado até então, principalmente porque, pasmem, eu não tenho quase roupa de frio e esse mês de julho realmente gelou em Belo Horizonte!
Então bora lá!



01 - O clima esfriou
Quem não lembra, pode ver na parte V as informações sobre as roupitchas que eu separei para esse trimestre. E quem se lembra, deve ter percebido que eu coloquei muitas partes de cima com manguinha, que tanto eu poderia usar em uma viagem para Belém (que aconteceu), quanto para BH, num clima friozinho. Isso porque as referências de frio que eu tive nesta cidade datam de 2014 para cá, e nos últimos anos não fez nem metade do frio que fez esse ano! 
De madrugadas com 6ºC, a ventanias congelantes na garganta, adoeci duas vezes e decidi substituir uma blusa que eu tinha usado uma vez apenas, por um suéter mais quentinho. Será que eu alguém vai me condenar por essa mudança?


02 - Paleta sóbria e chata (?)
Realmente precisei bolar saídas criativas para os looks não ficarem tão monochatos neste trimestre. Isto porque a paleta do trimestre é constituída, basicamente, de preto, azul marinho e roxo, com algumas poucas variações de cores, como vermelho, lilás, branco, laranja e amarelo, mas tudo em tonalidades e detalhes, de modo que a maior parte de tudo é bem monocromático.
Eu tenho um histórico interessante com monocromia, porque até o meio da minha adolescência eu adorava preto e roxo, então usava muito essas cores (tirando os momentos de uniforme, né...), mas depois eu dei uma mudança de cores, que me acompanha até hoje. Tento mostrar a minha personalidade com as peças e apesar de não usar tanta estampa, a maioria das minhas peças hoje tem pelo menos duas cores, ou são de uma cor muito alegre. É claro que isso não se aplica às partes de baixo, que, como eu comentei no trimestre passado, eu achava que não combinava comigo...
Aqui algumas combinações monocromáticas que eu curti demais esse meio trimestre.
Usei muito detalhe, como fitas, meia calças e acessórios coloridos. Fora que, apesar da monocromia das peças, eu optei por sapatos mais vivos, dando um toque mais claro nas roupas ;)

03 - Eventos Formais (casamentos, formaturas, aniversários phynos, bodas e algo que exija uma arrumação mais específica...)
Esse trimestre eu tive alguns eventos para comparecer, aí acho bacana aproveitar esse fato para falar sobre roupas para eventos mais formais, que acabam seguindo uma lógica um pouco semelhante, mas não estão diretamente dentro da Cápsula. Seguindo as orientações da Caroline (lembra dela?) e da Susie (e dela?) eu resolvi começar a montar uma seleção para eventos formais que funcionasse respondendo a pergunta:
Quantas peças eu preciso? Caroline comenta em seu site que depois de anos testando o que tinha no armário, ela chegou à conclusão de que precisava de apenas seis peças para compor os visuais, levando em conta os temas "ocasião divertida", "ocasião despojada/moderna" e "ocasião mais formal/clássica". Particularmente, acho que a organização dela é bastante válida, mas ainda não cheguei num número exato e nessa confiança toda da moça de usar sempre as mesmas peças. Mesmo assim, estou trabalhando isso. No ano passado mesmo eu fui para dois eventos (uma formatura e um casamento) usando o mesmo vestido, e nesse trimestre eu peguei dois vestidos que eu comprei para o dia a dia e usei em dois casamentos diferentes.
Ambos os vestido são da Vivi (acesse aqui para conhecer) e ambos foram ótimos para as duas diferentes ocasiões, já que eram casamentos diurnos e com uma proposta não tão formal.

Com o tempo, acho que vou encontrando as peças e o que funciona para mim. Acho que estou caminhando mais para a ideia da Susie, que prefere integrar o todo de seu guarda-roupas, mais do que criar temas...
Vamos ver...

04 - Faxina no armário e no Enjoei :P
Com algumas situações que aconteceram na vida durante esses dois primeiros meses, eu acabei fazendo uma nova e intensa faxina no meu armário, passando adiante algumas peças, inclusive algumas que estavam na loja do Mesa no Enjoei ;P, logo, sinto muito se você ficou esperando para comprar algo que gostou, mas ele já deve ter sido passado adiante, rss.

Sobre a Inspiração (ou falta dela)


Uma vez ou outra acontece comigo. Eu fico sem inspiração para produzir. Sejam textos para o Mesa, textos sobre a vida, textos acadêmicos e até falta inspiração para fazer coisas mais simples. 
Desenrolar do cobertor macio e quentinho, por exemplo...
Isso acontece em ciclos e gosto de pensar que não é uma situação permanente. Normalmente têm a ver com todo o resto que tá rolando no dia a dia, com as expectativas de um determinado momento é com as frustrações ocasionais, em perceber que a gente vai crescendo, vai amadurecendo, mas tem muita coisa que nos acompanha.
Quando esses momentos sem inspiração acontecem, eu me coloco à disposição da descoberta. Ouço novos sons, leio novas aventuras, renovo as esperanças e mudo alguns hábitos. Permito-me admitir que acontece de, e por mais que eu queira o contrário, o papel continuar em branco, a barra de texto ficar só piscando e o que me resta é ficar mordiscando o que já foi escrito.
Aí eu rompo com a rotina. 
Vejo uma série nova, me delicio com personagens que estou conhecendo pela primeira vez, encaro o marasmo e abraço o tédio por um tempo. O problema é quando esse tempo é tempo demais. Mesmo que o "tempo demais" seja relativo a quem pergunta. Porque quem vive da palavra e pela palavra não pode se dar ao luxo de ficar muito dele sem vê-las, sem usá-las. 
Sem degustá-las.
Então eu invento um artigo para desenrolar. Me encho de possibilidades, na possibilidade da inspiração aparecer. Dela despertar do nada e fazer uma lâmpada acender na minha mente, pronta para virar alguma outra coisa, normalmente entre vírgulas, pontos e acentos. É o momento de olhar a imagem maior, se distanciar e respirar. Olha só o que a falta faz vir. Olha só o que é capaz de produzir.
E na dúvida vem a vontade de ir em frente, em busca das questões misturadas.
Do artigo vem o turbilhão, do filme vem o post, do momento vem a trama, do personagem vem a ideia. 
Da ideia a inspiração. 
E da inspiração vem a falta dela mesma.
Como é engraçada essa vida em ciclos...