Interessantes de Abril #2

Quer saber o que está rolando de interessante na internet? Confira a segunda parte da lista de links interessantes de Abril! Para acessar a fonte e/ou o material original, clique o link ou na imagem.

Arqueirismo é pop

Eles são jovens, corajosos e são mestres no arqueirismo. Essas são características muito comuns em personagens da ficção. Principalmente dos livros e séries favoritos dos jovens. E por isso mesmo, a prática do arqueirismo se tornou uma opção muito popular para os adolescentes que querem praticar um esporte, ter atenção e concentração e ainda por cima, se sentirem como seus personagens favoritos. (fonte: Gazeta do povo)

Charles "Carlitos" Chaplin

No mês de aniversário de Charles Chaplin, o Estadão fez um apanhato detalhado sobre a vida de um dos cineastas mais icônicos de todos os tempos. No registro, o acervo conta detalhes sobre o começo da carreira de Chaplin e como se deu o desenvolvimento do seu sucesso, graças ao seu personagem mais conhecido, O Vagabundo. (fonte: Acervo do Estadão)

Bonecos num Click!

Wellington Campos, um goiano de 35 anos, se tornou celebridade na internet ao usar seus bonecos de personagens conhecidos, para criar cenas inusitadas. O personagem mais conhecido de suas imagens é o Woody (Toy Story), e entre as imagens mais conhecidas estão a do boneco tirando foto sua com um IPhone, a dele vestido uma armadura do Homem de Ferro e a dele ensinando E.T como usar um Tablet. (fonte: revista Época)

Gatinhos e Gatões

Uma das plataformas mais queridas para quem adora fotografia é o Tumblr, principalmente porque nesta espécie de blog, você tem a liberdade de usar vários temas e explorar a sua imaginação. No blog francês Des hommes et des chatons, a blogueira relaciona fotos de gatinhos fofinhos, com homens reais (principalmente modelos e artistas conhecidos). A ideia ganhou repercussão e em pouco tempo ganhou vários adeptos, inclusive colaboradores. Confira! (fonte: timeline do Facebook)

Once Upon a Time na Marvel

Além de Reawakened, livro baseado na primeira temporada de Once Upon a Time, a Disney entra no mundo dos quadrinhos e lança uma série homônima através da Marvel. O primeiro volume da série tem como foco a história não contada do relacionamento entre a Rainha Má e o Caçador. Mesmo com a polêmica que envolve Once e os quadrinho "Fábulas", os criadores afirmam que um não tem qualquer relação direta com o outro, que a série vai de vento e polpa e que o lançamento acontecerá em setembro. (fonte: Omelete)

A evolução da música

O grupo de Acappella Pentatonix lançou um verdadeiro viral na internet, ao tentar recontar a história da evolução da música, através de músicas marcantes. A história vem desde século XI e vem até os dias de hoje. Será que eles conseguiram? (fonte: timeline do Facebook)

A evolução do brega

Falando em evolução, o cantor Bala da banda paraense Zona Rural postou em seu SoundCloud a história do Brega, desde os primeiros acordes até a sua chegada no Pará, estado onde o ritmo criou raízes e ganhou muitas ramificações. Se você curte música, com certeza precisa ouvir! Clica no play e ouça aqui mesmo. (fonte: Enderson Oliveira)

Trailers Honestos

Já pensou se os trailers de filmes te avisassem sobre o que você vai ver nos minutos da película? Pois é, o pessoal do Screen Junkies resolveu fazer isso. Hoje com vários trailers já com legenda, todos optam por um lado cômico e irônico ao falar dos filmes, muitos deles campiões de bilheteria. (fonte: sugstões do youtube)

Casamento de Contos de Fada

Um dos costumes mais interessantes em alguns países do mundo é o de dar à moça com quem se quer casar um anel especial para mostrar o compromisso. Pensando nisso Sierra Rose criou uma linha especial de anéis de noivado baseado nas princesas da Disney. Todos os anéis tem pedras preciosas, formas próprias e uma frase interna que lembra o que cada uma das princesinhas acredita. Já escolheu o seu? (fonte: Just Lia)

Comida BBB (Bem, Banca e Barato)

Está com pouco dinheiro no bolso, mas não quer comer qualquer coisa? E na viagem, está com medo de comer em qualquer lugar? Bom, o site Bistrôs tenta resolver estes problemas, com indicações de lugares ótimos para comer, beber e até receitas para deixar o orçamento ainda menos caro. (fonte: descoberta pessoal)

Um estouro!


A vida de Marilyn Monroe foi conturbada, cheia de altos e baixos, escândalos envolvendo homens, produtores e um temperamento bastante complicado. Norma Jean, como era seu nome antes do estrelato, teve tanto drama em sua própria vida, que daria um filme (ou vários), um musical e porque não, uma série juntando todos esses elementos. Assim é Smash, série dramática sobre a produção de um musical que reconta a vida de Marilyn Monroe.


Estrelando Katherine McPhee e Megan Hilty, Smash conta a história da concepção, treinamento e manutenção de um musical na Broadway. E durante a primeira temporada acompanhamos a competição para escolher entre Ivy (Megan) e Karen (Katherine), duas atrizes de backgrounds completamente diferentes, mas que inspiram de maneiras diferentes, aspectos fortes e presentes na Mariyn Monroe do musical. Além disso, também conhecemos Julia (Debra Messing) e Tom (Christian Borle), os autores do musical, que entre dramas pessoais e muitos anos de parceria, veem sua criação ganhando forma e se tornando um dos musicais mais esperados pela crítica.
Eileen (Anjelica Huston), uma produtora de musicais muito conhecida no meio artístico assume a produção de "Bombshell" (nome do musical) e coloca Derek (Jack Davenport) à frente do espetáculo e ele se torna o grande responsável pelo musical dar certo, ao mesmo tempo que o empaca pela sua indecisão quanto ao papel principal.
Bom, em meio a todos os conflitos e enrolações, acompanhamos a história toda ficar mais interessante. Os números musicais são incorporados bem ao estilo Broadway para a telinha e ainda reserva viradas interessantes, com músicas que verdadeiramente contam a vida de Marilyn. Desde "Let me be your star", passando por "Mr and Mrs Smith" até o fabuloso e emocionante "Don't forget me". Isso sem contar com as versões de músicas conhecidas, como "Brighter than the sun", "Shake it up" e "Crazy Dreams" (ouça as músicas clicando nas capas de cd abaixo). Todos afiadíssimos, isso é fato, mas não só no gogo, também nas atuações. Convicentes, elas dão ritmo à trama e levam quem assiste a criar laços com os personagens e parecer entender como funciona o show bizz da Broadway.
Katherine McPhee e Megan Hilty
Falando sobre as duas protagonistas, Megan Hilty veio dos teatros da Broadway (já tendo interpretado Glinda no meu musical favorito - Wicked) para as telinhas. Fisicamente ela é a que mais se parece com Marilyn e sua personagem também é cheia de conflitos internos, mas cheia de sex appeal acaba não sendo exatamente o que Derek busca em sua Marilyn. Já Katherine leva sua personagem para o lado da doçura, conseguindo arrancar suspiros quentes nas cenas em que isto é necessário, vale conferir sua cena de "Happy Birthday" logo no piloto.
Smash é um verdadeiro estouro para quem gosta de musicais, mas principalmente leva o estilo de seriado para outro nível, quando aposta em cenas de montagens especiais, dando uma grande vontade que "Bombshell" fosse um musical de verdade. E agora em sua 2a temporada, a série caminha para caminhos interessantes, os quais ainda estão sendo desvendados para quem acompanha e se você se interessou, ainda dá tempo para correr e assistir tudinho!


Obrigada pela dica Augusto ;)

O Mito da caverna encontra a Pangéia

Uma das diferenças básicas entre a Disney e a DreamWorks é a própria essência se suas histórias. A Disney é sempre mais delicada, com personagens de postura clássica e mesmo na contemporaneidade e sob grandes influências da Pixar, suas histórias apostam na renovação de valores, em especial da bondade e da família. Já a DreamWorks costuma ir para o lado da comédia inteligente, porém simples, misturada com a ironia. Apesar da segunda também procurar resgatar valores humanos, ela aposta em personagens mais irriquietos e debochados (até), com uma boa dose de agridoce. Isso tudo sem falar das diferenças técnicas e da própria história das duas empresas, só que isso é assunto para outro post. O assunto deste é o inteligente, leve e divertido "Os Croods" da DreamWorks.

"Os Croods" conta a história de uma família da época das cavernas, que sobrevive de caças e do que a natureza oferece. Sobrevive realmente, pois acabam passando dias trancados dentro da caverna que habitam, de forma que o patriarca da família condena tudo que é novo, curioso e que não faça parte do dia-a-dia deles. Grug (o pai) é um cabeça dura nato e não compreende como sua filha Eep pode querer tanto sair para conhecer o mundo. A situação se enrola quando Eep sai a noite, depois de ver uma luz esquisita, achando que se trata de um pedaço do sol. Nessa andança ela encontra Guy, um humano que domina o fogo e que a avisa de uma mudança drástica que acontecerá no mundo. Com certeza eles não estavam preparados para qualquer mudança, ainda mais uma que vai levá-los a sair de sua zona de conforto e aceitar as sugestões de um completo estranho para sobreviver nessa nova e estranha terra.

Com seres misturados, tais como uma tartaruga voadora, um tigre com corpo de gatinho e um peixe lesma, logo entendemos que o foco do filme, nem de longe, é o de retratar um "mundo real" por assim se dizer, e sim fantasiar, imaginar, com toda a licença poética que o cinema tem. O filme tem uma plástica que logo nos remete aos cartoons que vimos na infância, parecendo caricaturas engraçadas de pessoas, sem contar que as cenas de "violência" são à lá coiote e papaléguas, e Tom & Jerry; ou seja, todos se machucam, mas não se machucam de verdade.
Essa característica meio de cartoon, dá ao filme uma leveza bem adorável, que aliado a personagens simples (com o grau certo de complexidade), cativam os espectadores e contém aquele quê essencial de emersão, onde passamos a torcer pelos personagens e querer que eles fiquem bem e se superem, tanto que quando Grug tem uma ideia, nos encantamos com a engenhoca do neandertal e ficamos ansiosos para que ele se salve.Falando em Ideia, esse é um conceito bem tratado no filme, onde nem sempre a força é essencial para resolver as coisas, porém a força, aliada a imaginação, criatividade e sabedoria, podem salvar a sua vida.

Apesar de se passar na época das cavernas, conseguimos nos identificar com os personagens. Eles tem aquele aspecto atemporal, bem típico em animações, que podem se encaixar nas mais diversas eras, já que se centra nos enlaces familiares e nos conflitos que existem entre gerações, opiniões e caráter. Vale ressaltar que mesmo que o mito da caverna e a pangéia se encontrem desenhados nesta animação, só os percebe que tem algum repertório, porque mesmo que as referências fiquem "claras" desde o início do filme, apenas quem já conhece o Mito da Caverna entende as metáforas presentes no enredo. Por isso mesmo, algo que acaba sendo uma marca registrada da DreamWorks se torna ainda mais claro: as piadas direcionadas. Se você notar com cuidado, verá que apesar de se tratar de uma comédia para a família toda, "Os Croods" possui menções que apenas os adultos irão entender e piadas mais leves que agradam todas as idades. 
De fato se trata de uma história que se desenrola de maneira bem simples e não guarda grandes momentos de virada, porém diverte e diverte muito.
Ah sim, fique atento ao Braço e a Sandy, personagens incríveis!

Garota de Papel

Ruby Sparks é uma garota criada sob medida. Tem características frenéticas, apaixonantes, sorriso encantador e sonha sobreviver da arte e pela arte. Quando ela cruza a vida do jovem escritor, Calvin, não imagina que se sentiria tão parte de alguém. Talvez porque antes dele, ela nem mesmo existisse. E assim, numa comédia romântica intedependente e sem tantos clichês do gênero, "Ruby Sparks" é uma história que flerta com o drama para dar ao filme, aquele tom necessário de envolvimento, provando que ainda existe vida inteligente por Hollywood. Para começar, é importante um aviso sobre esse filme: ele, definitivamente, não é o que você espera quando ouve falar dele. Dito isto, vamos lá.

Da mesma dupla que dirigiu um dos mais bem sucedidos filmes independetes dos últimos anos (Little Miss Sunshine), "Ruby Sparks" conta a história de um jovem escritor prodigioso, que ao passar por um bloqueio criativo começa a se envolver com uma mulher em seus sonhos e na vida real cria uma personagem que é a imagem daquilo que procura em uma mulher. A história poderia seguir por um caminho muito parecido com outros filmes deste estilo, onde todos pensam que Calvin (Paul Dano) está louco e Ruby (Zoe Kazan) passa por uma crise existencial, por não existir.
Poderia. Mas não é o caso. O roteiro (primeiro de Zoe Kazan) se supera e caminha para outro rumo, quando Ruby realmente existe. Ela não só interage com Calvin, mas também conversa com o irmão dele, convive com a mãe dele e realmente constroi uma vida ao lado do escritor. A grande questão do filme, é até que ponto você iria para ter uma namorada perfeita ao seu lado? Se tivesse o poder de mudar o que quisesse na pessoa amada, mudaria?
Esta questão mental assombra Calvin a todo o momento, pois assim como o ser humano "normal" (digamos assim), Ruby muda de personalidade, cresce, se descobre e ultrapassa limites. Logo percebe que não depende de Calvin e que seu mundo não gira em torno dele. Para o escritor, essa descoberta da amada atormenta mais do que deveria e leva a história para rumos incertos e até mesmo imprevisíveis, fato que leva o enredo para outro nível de emoção, onde o mocinho talvez não fique com a mocinha.
E nessa comédia romântica, que por vezes não parece uma comédia e tantas vezes nem é tão romântica assim, é forte a mistura entre realidade e fantasia (dosadas de maneira bem hábil), "Ruby Sparks" causa estranheza para quem assiste ao filme atrás de uma boba história de amor de garoto-encontra-garota, mas deixa contente quem quer ver um enredo leve, inteligente e envolvente. 

Interessantes de Abril #1

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Festival de Audiovisual de Belém

Ou FAB foi lançado oficialmente na capital paraense, no dia 12 de abril. O Festival conta com o patrocínio do Banco da Amazônia e vem ganhando cada vez mais seguidores e participantes por apostar nas mais diversas linguagens do Audiovisual, tantas vezes deixadas de lado pelos grandes festivais. O FAB terá 5 categorias competitivas (curta-metragem, videoclipe, campanha publicitária, conteúdo para tv ou internet e crítica de cinema paraense) e 1 não competitiva (videoarte e livroclipe). Se você é produtor de audiovisual, não pode ficar de fora. Todas as informações estão disponíveis no site do evento.

Mês do dia do beijo

Como o dia 12 de abril é também conhecido como o dia do beijo, não poderíamos deixar de comentar sobre, assim como fizemos aqui. Para ilustrar o assunto, a Super Interessante fez uma lista dos 10 beijos que entraram para a história, incluindo o beijo de Judas e Jesus, o do militar e da enfermeira e o primeiro beijo do cinema. Vale a pena conferir e, claro, comemorar todos os dias.


100 por 100

O G1 divulgou uma lista de 100 personalidades que nos deixaram, durante os 100 primeiros dias de 2013 (nossa, já se passaram 100 dias). Na lista estão o cantor Chorão, o crítico de cinema Roger Ebert e o animador Bob Godfrey. Será que você sabia que todas essas pessoas já morreram?


Audrey, a feia

Não é de hoje que sabemos que Audrey Hepburn não se considerava linda (ao contrário do que todas as outras pessoas do mundo acham). Ela se chamava de "uma boa mistura de defeitos" e possuia vários complexos quanto ao seu nariz, seus dentes, seu corpo e (até) pés. Porém, Audrey nunca deixou esses complexos ficarem maiores que sua personalidade e é sobre essas coisas que Lucca Dotti, um de seus herdeiros, falou com exclusividade para a Vanity Fair.

Jardim da Audrey.

Falando na eterna DIVA Audrey Hepburn, a marca paraense Quiquiriqui, que vende suas roupitchas online, arrasou na sua nova coleção, misturando a Bonequinha de Luxo com um jardim. Para quem não conhece a marca, vale ressaltar que ela presa pela beleza, leveza e romantismo de suas peças e é perfeita para quem gosta de se vestir com um ar bem feminino. Dá uma olhada na coleção e se apaixone também!

Imprime...roupas?!

Joshua Harris, um designer industrial, pensou: "Como seria se pudessemos imprimir uma roupa e usá-la?". E logo estava com um protótipo em mãos. Segundo o designer, ele teve a ideia com a intenção de diminuir o desperdício de material, também diminuindo o espaço de máquinas grandes de tecelagem. Ainda é um experimento, mas já tem resultados bem interessantes, confira;


30 momentos eternizados

Se você gosta de fotografia, com certeza já tentou capturar momentos únicos e indescritíveis. A ideia é essa mesmo, nessa seleção de 30 fotos que foram tiradas no momento certo. As fotos são interessantes, algumas bonitas e algumas meio estranhas. Todas representando aquele um segundo, que passa despercebido.

Noivos em foco

O momento em que a noiva entra na igreja, costuma ser o mais emocionante do casamento. Principalmente se cria-se toda uma expectativa ao redor do vestido dela. Porém, nessa seleção de fotos, o foco está no noivo e no momento em que eles veem suas amadas pela primeira vez. Tem reação de todos os tipos, desde quem chora e se emociona, até quem se surpreende e ri. 

Contos do Edgar

Edgar Allan Poe recebe nova roupagem para se contextualizar ao Brasil. A nova minisérie de Fox, com produção da O2 de Fernando Meirelles, direção de Pedro Morelli e texto de Vitor Brandt, a minisérie promete muitos sustos e bastante assombro. A pré-estréia foi a história de Berê, interpretada por Gaby Amarantos e nos próximos episódios vamos acompanhar as narrativas de mais quatro mulheres. E aí, vai assistir?

Continue a nadar...

Para nossa alegria, no começo do mês a Disney anunciou a confirmação da sequência de Procurando Nemo, sucesso de crítica e público (e ganhador de Oscar). Só que, diferentemente do que normalmente acontece em sequências, a parte 2 dessa história terá um título diferente e se chamará Procurando Dory. Lembram da Dory? A peixinha azul que fala baleeis e tem uma memória péssima? Ainda não temos muitos detalhes sobre a produção, mas sabemos que será lançada no final de 2015. Quem aí tá curioso?

Revivendo Margaridas

Cores vibrantes, visual de "casa de boneca", figurinos que parecem ter saído de outro mundo e uma história simples e encatadora. Assim é Pushing Daisies, uma série cheia de potencial, mas que acabou no meio da segunda temporada, deixando muita gente triste e cheia de saudade.


Pushing Daisies conta a história de Ned, um confeiteiro de tortas, que ainda criança descobre que possui um dom bem interessante. Tudo que ele toca e está morto volta a vida, porém esse dom tem algumas péssimas pegadinhas, uma delas é que se o ex-morto não voltar à morte em 1 minuto, aleatoriamente, outra pessoa (ou ser vivo) morre em seu lugar. A outra pegadinha é que, se Ned tocar novamente no morto-vivo esta pessoa morre de novo e dessa vez é para valer. Durante a infância, Ned acaba percebendo que precisa ter muito cuidado com o seu dom, pois, por causa dele, Ned perde sua mãe e faz Charlotte (a menina que ele era apaixonado) perder o pai. 
O tempo passa e Ned faz amizade com Emerson Cod, um detetive particular que esconde muitos mistérios e é a única pessoa que sabe do segredo de Ned. Os dois acabam se aliando para pegar bandidos e Emerson logo se torna o detetivo com a maior porcentagem de casos resolvidos. Na vida adulta de Ned, também está Olive Snook, ex amazona, resolve trabalhar no Pie Hole (nome da loja de tortas de Ned) para ficar próximo do homem amado.
Em meio a isso, um assassinato chama a atenção de Ned na TV, assim como de Cod, que logo se interessa em descobrir mais sobre a morte da moça no navio. Acontece que a moça é Charlotte Charles, amor de infância do fazedor de tortas. Ele não consegue matá-la e acaba deixando-a viver, quebrando as regras de seu dom. Os dois se apaixonam, mas aí que tem um grande problema...como podem ter um relacionamento sem se tocar?
Apelidado de "contos de fadas forense", Pushing Daisies conquista pela simpática história e contagiantes diálogos. E apesar da história basicamente girar em torno dos mistérios que são resolvidos por Emerson, Ned e Charlotte, os dramas secundários, principalmente os que tem as tias ex nadadoras de Charlotte, são bem amarrados e com uma construção em que o cenário fofo e os figurinos maravilhindos não são a tradução de todo o suspense que cada episódio provoca no espectador atento.
Diferentemente dos milhões de outros seriados de TV forenses e/ou investigação, Pushing Daisies está mais próximo da comédia, do que do suspense, tem uma linguagem fácil de acompanhar e personagens carismáticos. Sem contar que a história de amor de Ned e Chuck é algo bonito de ver, pois não é melodramático e exagerado, mas ingênuo e sincero. Realmente te deixa triste por eles não poderem se tocar, mas feliz porque eles se amam de verdade.
É bem verdade que a série foi um sucesso de críticas e público, principalmente na sua primeira temporada, mas com a greve de roteiristas que aconteceu em 2008, Pushing Daisies acabou se prejudicando bastante e teve alguns hiatos entre episódios e outros, com isso a audiência caiu bastante...mas, nós ainda revivemos os momentos mais bacanas dessa série e vamos continuar revivendo, porque tenho certeza que você ainda não viu algo como ela.
Ah, e não esqueçam de prestar bem atenção no narrador da história ;)

Atingido por um raio

Uma coisa que os produtores do seriado norte-americano Glee sempre fizeram questão de falar, foi como a entrada de Chris Colfer fizeram eles mudarem os rumos da trama, adicionando um novo personagem (Kurt) para que Chris pudesse interpretrar. Garoto de muitos talentos, Chris não é só cantor e ator, também é um escritor (tendo lançado a série de livros "Land of Stories") e roteirista muito talentoso. Prova disso está nos 123 minutos do filme "Struck by lightning", escrito e atuado pelo rapaz e dirigido por Brian Dannelly.

O filme conta a história de Carson Philips (Chris Colfer), um estudante do temido High School, que vê sua vida mudar completamente quando descobre segredos complicados de seus colegas populares. Com o objetivo de aumentar suas chances de entrar na grande universidade que sempre sonhou, Carson usa das informações que tem para fazer os seus colegas escreverem textos para uma revista literária que ele resolve montar. 
A verdade é que "Struck by lightning" poderia ser mais um daqueles filmes. Exatamente, aqueles filmes de High School, sem criatividade, sem vida e, literalmente, mais um na multidão de padronização cinematográfica que parece envolver o gênero. Poderia, mas não é. Chris Colfer toma as rédeas escrevendo um roteiro doce, instigante e muito sensível. Uma grata surpresa, principalmente para quem começou a assistir o filme, achando que seria uma comédia boba.
Pois é, comédia é, mas as vezes parece que não. Os enlaces entre Carson e sua família são constantemente tensos, isso sem contar a amizade peculiar que o rapaz tem com Malorie (Rebel Wilson), que se intensifica quando os dois entram juntos na chantagem aos populares. De momentos cômicos, estão os diálogos inteligentes e afiados entre Carson e seus colegas, e com o diretor da escola. Rebel Wilson é, novamente, uma das grandes estrelas do longa. Com uma espavitada, porém solitária personagem, que não encontra inspiração para escrever sente-se libertada através de uma câmera de vídeo, onde prefere ver sempre o lado bom das coisas. 
Com aquela aura de panelinhas e divisões de "castas" do colegial, "Struck by lightning" não permanece na surdina desses detalhes do gênero, mas se utiliza deles para discutir as expectativas (principalmente as ocultas) de quem quer se superar e ser grandioso; mas principalmente quem tem toda essa grandiosa em si e como isso assusta e afasta as pessoas, explicando porque, talvez as pessoas  tratam Carson e Malerie como párias. À partir dos desejos comprimidos, fica claro que esses adolescentes se tornam aquilo que eles pensam que devem ser, não quem querem ser. Mas uma pessoa pode e vai fazer a diferença.
Num formato sincero, apesar de aparentemente clichê, a superação não reside apenas em querer algo, mas até onde é possível ir para sê-lo. As vezes sair da cidade basta, mas muitas vezes é preciso se reinventar e ser mais do que aparentemente era possível. Assim, atingido por um raio não é apenas o que acontece com Carson, mas uma brilhantes metáfora do sentimento de ter muito sobre o que falar e fazer o melhor possível para isso.