Tem gente que acredita que não tem nada melhor que algo original. Uma melodia como foi concebida, a voz com que foi primeiramente gravada, ou a 1ª maneira como foi editada. No entanto com essa quantidade altíssima de versões, remixes, acapella e afins, a força do original parece um pouco, digamos, borrada.
Então, se de fato vivemos no tempo das reinterpretações, do dito, visto e copiado, talvez devêssemos nos questionar se de fato existe esse negócio de “estragar” uma música. Falo isso primeiro por que sou de Belém do Pará, a terra do Tecnomelody, que, trocando em miudos, se trata de colocar uma letra em português (as vezes com o mesmo sentido da original), com a mesma melodia, mas encoberta com a batida dançante do brega.
Isso sem falar dos DJs (os de verdade, não os que apertam o play nos finais de semana), que sempre estão procurando opções e inspirações para criar um remix exclusivo, ou alguns mashups , que se utilizando daquela ideia de ser híbrido, em que uma terceira música é criada a partir da mistura de uma primeira e uma segunda. Assim, com a internet e as muitas possibilidades tecnológicas versões única são criadas e graças a plataformas digitais, com o ITunes eles podem ser vendidos e divulgados juntamente com as versões originais, ficando na responsabilidade de quem ouve escolher.
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