Antes do tempo começar na Terra para os homens e animais, havia o Paraíso. E numa guerra sangrenta, os vencedores se clamaram deuses e os que perderam foram banidos para o monte tártaro, os Titãs.
O arco de Épiro foi perdido, a arma mais mortal de todas, e por muito tempo a grande guerra foi esquecida até que o Mal
ressurgiria na figura do Rei Hipérion (Mickey Rourke) em busca dessa mesma arma para libertar os Titãs e libertar o inferno na Terra. Ele simplesmente passou a desdenhar os deuses do Olímpo quando mulher e filha lhe foram tomadas e mortas, e nessa frustração (verdade seja dita) quer o fim da era da fé humana nas preces.
Com essa premissa básica, o cerne entre o bem e o mal, que Os Imortais tece a trama que brinda um visual arquitetônico e de indumentárias dignas de escola de samba que faria Clóvis Bornay, Joãozinho Trinta ou Mauro Quintaes encherem os olhos de felicidade.
Teseu (Henry Cavill) é o típico camponês, embora altamente treinado nas artes de luta, lidando com situações extraordinários graças à invasão de Hipérion. Com a mãe morta pelas mãos do sádico déspota interpretado por Rourke, Teseu transforma-se num lendário guerreiro. Fonte: Nerdrops
 Sem muito o que esperar da história, e sem muito para onde correr nos diálogos, as sequências de luta acabam tomando conta de todo o enredo, deixando de lado momentos que poderiam ser melhor trabalhados, como a história de Hipérion. Em certo momento Hipérion revela que veio de uma origem camponesa e que se tornou rei. Como isto aconteceu? Não sei se todos os espectadores tiveram a mesma impressão que eu tive, mas os personagens não foram apresentados para nós e sim jogados como se fossem velhos conhecidos, desta forma as 2h de filme que se seguiram foram de total foco nas batalhas.
Sem muito o que esperar da história, e sem muito para onde correr nos diálogos, as sequências de luta acabam tomando conta de todo o enredo, deixando de lado momentos que poderiam ser melhor trabalhados, como a história de Hipérion. Em certo momento Hipérion revela que veio de uma origem camponesa e que se tornou rei. Como isto aconteceu? Não sei se todos os espectadores tiveram a mesma impressão que eu tive, mas os personagens não foram apresentados para nós e sim jogados como se fossem velhos conhecidos, desta forma as 2h de filme que se seguiram foram de total foco nas batalhas.A tortura também marcou presença, de forma que personagens eram mortos sem grandes motivos e a equipe de maquiagem artística teve muito trabalho para tanto olho roxo, cortes profundos e sangue por todos os lados. Híperion, apesar de sua dor inerente, continua sendo um vilão à lá Modernismo, em que nenhuma gota de seu sangre passa bondade. Ele, em sua essencia é mal.
Os Deuses...o que falar deles?! A questão filosófica sobre a sua existência é apresentada, mas não é bem trabalhada. Tirando as personagens fervorozas e fiéis, os outros não apresentam qualquer característica de crença divina. Mas eles estão lá. A perfeita visão dos super humanos.
Eles podem se transfigurar em humanos e caminhar entre eles na terra, bem como podem tocar as vidas dos mesmos, desde que nao interfiram no livre-arbítrio. Quem quebra esta regra está sujeito a ser morto (já que apenas imortais podem matar imortais).
 Entre eles somos apresentados apenas a Zeus, Atena, Ares e Poseidon, sendo que estes dois últimos são personagens essencialmente secundários e praticamente irreconhecíveis, uma vez que suas fantasias não deixam claro de quem está sendo apresentado.
Entre eles somos apresentados apenas a Zeus, Atena, Ares e Poseidon, sendo que estes dois últimos são personagens essencialmente secundários e praticamente irreconhecíveis, uma vez que suas fantasias não deixam claro de quem está sendo apresentado.Mais um daqueles filmes que não vale a pena ver no cinema.
 
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