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Oi sumid@, tudo bom?!
Pois é, a convite da mybest Brasil eu saí um pouco da toca acadêmica da escrita da minha tese, para produzir um conteúdo muito bacana para o site: uma resenha sobre um livro inspirador. Então, além de falar um pouco mais sobre esse tal livro, também quero te fazer um convite para ir lá conferir, não só a minha, mas a resenha de outros 15 produtores de conteúdo incríveis!
A mybest Brasil é um serviço de recomendação de produtos em um site, que traz informações preciosas sobre alguns dos melhores livros, aplicativos, eletrônicos, vinhos e etc. Além de guias sugerindo o que escolher, ele também tem rankings com os melhores em cada categoria e indicações de especialistas e influenciadores. Então, se você precisa escolher o presente de alguém e não sabe por onde começar; ou deseja experimentar algo diferente, sugiro fortemente dar uma passada por lá e conhecer o conteúdo que é riquíssimo!
Tudo lindo, bora pro livro que eu quero indicar!
Ele se chama "Teoria King Kong" e foi escrito pela romancista, roteirista e cineasta Virginie Despentes. Nele, ela discute a sua própria vida como mulher livre em um mundo marcado por pressões de gênero, expondo como as suas experiências (entre elas de ter sido vítima de abuso sexual, ter se prostituído e consumido drogas) moldaram a sua própria existência como uma mulher.
O relato da autora é bastante ácido, com muitos toques de sarcasmo e com um tom de descrença. Mais ainda, uma falta de fé no ser humano, como forma de dizer que se não formos fortes e ocuparmos lugares, seremos sempre a donzela em perigo e não o King Kong que derruba e ultrapassa barreiras.
Esse livro é especialmente inspirador para mim, pois é um relato poderoso (e raivoso) sobre pertencimento de si. Algo que as mulheres são levadas a duvidarem terem poder para exercer, desde a infância. É muito comum a gente ser ensinada a cuidar do outro, servir o outro, levar o outro em conta e muitas vezes o seu fica secundário. O que você precisa, o que o seu corpo te pede, qual o seu desejo?!
"Que vantagem tiramos nós dessa situação para que valha a pena sermos tão colaborativas? Por que as mães encorajam os menininhos a fazer barulho enquanto ensinam as meninas a ficarem caladas? Por que continuamos a valorizar um filho que se destaca ao mesmo tempo em que envergonhamos uma filha que se sobressai? Por que ensinar às garotas a docilidade, o chame e as hipocrisias, enquanto fazemos os meninos machos compreenderem que estão aqui para exigir, que o mundo é feito para eles, que estão aqui para decidir e escolher? O que há de benéfico assim para as mulheres nesse jeito em que as coisas são postas que valha tanto a pena para que respondamos tão docemente aos golpes que levamos?" (DESPENTES, 2016, p. 103)
Ficou curios@ para saber como ela desenvolve esses pensamento, como responde essas perguntas e quais as suas outras ponderações? Confere a resenha e os links para adquirir o "Teoria King Kong" na mybest Brasil!