(Im)Provável e (In)Explicável Amor

Já pensou em dividir, com um completo estranho, que está em outro estado, vivendo em outra realidade (que não tem nada a ver com a sua), momentos íntimos, em que é possível se trocar sentimentos, visões e até mesmo conversarem? Então, In Your Eyes trata disso mesmo.

Dylan (Michael Stahl-David) é um ex condenado, que ao estar em liberdade condicional, passa seus dias em um trailer mal cuidado, bebendo cerveja, jogando sinuca e lavando carros para pagar as contas. Do outro lado, Rebecca (Zoe Kazan) vive uma vida monótona e sem ritmo. Casada com um médico metódico, Becky teve um surto de depressão há alguns anos, o que deixa seu marido em estado de alerta constante, especialmente quando ela começa a apresentar comportamentos estranhos. Acontece que Dylan e Becky descobrem que, além de verem o mundo sob os olhos do outros e sentirem as mesmas coisas que o outro, também podem conversar um com o outro. Assim sendo, eles começam a estabelecer uma relação intensa, sincera e mais real, do que se esperaria de um filme com esse tipo de proposta.
Primeiramente, porque Zoe Kazan mostra a sua leveza novamente em uma comédia romântica, que não é exatamente comédia e flerta fortemente com o drama e até com toques de filme psicológico. Novamente, porque Zoe é a verdadeira estrela no filme Ruby Sparks, que segue neste mesmo estilo, quebrando com certos "tipos" esperados do gênero. Sendo a estrela em In Your Eyes também, Zoe garante lugar no coração das pessoas que gostam de propostas incomuns, para gêneros tão iguais.
Segundo, que o filme tem cara e jeito de independente e por isso se fixa de modo decisivo em seu roteiro, praticamente todo dialogado, onde dois estranhos compartilham um laço inexplicável, porém decisivo para mudar as suas vidas. É através das conversas que ambos tem que Becky não se sente mais sozinha, em uma vida vazia de esposa perfeita. É através das conversas, que Dylan passa a cuidar da casa, se sentir mais útil e não apenas um ex-condenado. A verdade é que o laço serve para metaforizar a forma como duas pessoas são capazes de oferecer acalanto verdadeiro e decisivo, uma para outra, sem esperar nada em troca. 
Terceiro, porque o enrendo, que começa um pouco lento, ganha corpo e ritmo, beirando o frenético, onde surpreende com uma interessante e adorável história, que caminha para um final completamente aberto, onde você opta por aceitar, ou ficar incoformado, buscando algum tipo de desfecho, propriamente dito. Particularmente, vejo que a beleza do filme se encontra nesse final, onde as coisas não são exatamente o que se pensou que seriam.
Quarto, porque assim como em Ruby Sparks, o improvável acontece repetidas vezes, fazendo a gente ansiar por uma aventura semelhante, ou quem sabe, apenas um alguém que, verdadeiramente, entenda e nos aceite com todas as imperfeições e loucuras que vem no pacote.

D13 - nós apoiamos!

É isso aí, mais uma novidade sobre o transmidiático "Jogos Vorazes - A Esperança parte I". Trata-se de um aplicativo que você baixa para o seu celular ou tablet e que está disponível para Android e IOS. A Paris Filme, como já comentamos aqui está fazendo um excelente trabalho promocional e transcomunicacional, ao colocar informações novas e nos fazer aderir à luta do Distrito 13, sendo exatamente este o objetivo do app.
Explicando: Nele, quem é fã da saga pode deixar os símbolos digitais de rebelião, como o Tordo e o D13 em vários lugares da sua cidade, logo apenas aqueles que possuem o app poderão localizar as marcas deixadas por outros fãs. A ideia, além de muito imersível e inteligente, proporciona uma diversão que podemos dividir com amigos e outros fãs tão ansiosos pela estreia do filme, quanto nós. Particularmente, estou me divertido à valer com esse app!
Confira algumas das imagens do aplicativo (sim, são o do meu celular) e algumas geradas por ele (liberadas em divulgação):

 
Imagens promocionais

Outra ação maravilhosa, foi a divulgação dos cartazes dinâmicos de Peeta e Johanna, que já imagino um mundo pós-apocalíptico em que esses cartazes ficam passando sem parar em lugares públicos, como praças e paradas de ônibus.

Lembrando que, novamente, “Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1estréia no Brasil, antes de todo o mundo! (Todos Comemora!) Desta vez o filme do Tordo chega nas nossas telonas no dia 20 de novembro. 

Estilo Nota 10: Personagens de Séries


Se tem uma coisa que eu sou bem viciada, é seriado. Especialmente séries que tem um pezinho em cima da moda, sejam pelas suas referências, sejam por seus personagens estilosos. Neste post, eu selecionei as minhas cinco personagens favoritas, no quesito estilo e que de alguma forma influenciaram no meu gosto, inclusive, na hora de escolher peças. 
Eu tentei fazer um top 10, devo admitir, mas muitas das minhas personages favoritas são em seriados de épocas passadas, logo, os estilos acabavam sendo mais específicos. Assim, fiz esse top 5 focando em personagens que se vestem com roupas contemporâneas. Acompanhe a minha lista e veja se tem alguma favorita sua também!

5 - Spencer Hastings (Troian Bellissario - Pretty Little Liars)
Com um estilo mais preppy do que romântico, Spencer usa roupas mais sóbrias, cores sólidas e sua maior assinatura são os acessórios. Pode reparar que normalmente ela aparece usando algum detalhe que torna a sua roupa diferenciada, sendo este uma gravatinha, um chapeu interessante, uma encharpe, um blazer, um cinto, ou mesmo um penteado mais elaborado. Spencer acaba sendo uma inspiração para mim, primeiro porque eu adoro o estilo preppy, com essas saias que parecem de uniformes de colegial, meia 3/4, terninhos e camisas de botão; segundo, porque acredito que o seu estilo se diferencia daqueles que, normalmente, a gente vê em personagens de série. Fora que Pretty Little Liars tem uma moda muito acessível, ao apostar em elementos facilmente encontrados em Forever 21, Brechós e lojas de departamento.



4 - Mindy (Mindy Kaling - The Mindy Project)
O negócio da Mindy é estampa e cores. Ela usa e abusa de diversos elementos que tendem para um lado mais divertido, ousado e até mesmo "incomum" para pessoas plus size. Esse é um dos fatores que me levam a gostar tanto das roupas e do estilo da personagem. Mindy é uma médica que, quando não está de scrubs usa de cores para alegrar o ambiente e também seus pacientes. Por ser indiana, sua cor de pele favorece e muito o uso de tons mais vibrantes, de modo que é muito comum Mindy usar vermelhos, amarelos, pinks e laranjados. Apesar de me inspirar pelas roupas dela, o que me encantam mesmo são os cortes e modelos, principalmente dos vestidos.



3 - Sonny Munroe (Demi Lovato - Sunny entre estrelas)
A série acabou, mas eu simplesmente adorava as roupitchas que a Demi usava como Sonny. No começo da série a personagem era meio caipira, então usava roupas mais leves e bem estilo garota da fazenda, mas conforme a série avançava ela estabeleceu o seu estilo com muitos vestidos lindos, coletinhos, casaquetes, acessórios que davam o tchan e sapatos lindos! O que, particularmente me encanta nesta personagem é a mistura de estilos, sabiamente dosado, entre o girlie e o preppy.


2 - Blair Waldorf (Leighton Meester - Gossip Girl)
Para mim, o termo "Princesa Contemporânea" define. Blair foi a primeira personagem que eu me dediquei, de verdade, em prestar atenção ao que usava e como usava, já que as composições sempre incluiam candy colors, estampas florais, um casaco incrível, ou um toque preppy. Blair oscilava entre uma patricinha de primeira e a futura presidente dos Estados Unidos, graças às suas roupas com cortes alinhados e clássicos. Por ser uma personagem da alta sociedade Nova Yorkina, a moda de Blair é bem mais cara, mas é possível encontrar roupas e acessórios com estilos semelhantes, por preços mais acessíveis.


1 - Jess (Zooey Deschanel - New Girl)
Como vimos aqui, a persona de Zooey é muito forte, o que a leva a influenciar decisivamente as personagens que interpreta. Acredito que todas as personagens que eu a vi interpretando optam por incorporar os elementos retrô, indie e lady like que faz da Zooey uma referência no seu estilo. Como eu adoro esses tipos de roupas, não poderia eleger uma favorita diferente, uma vez que entre estampas de poás, cardigans, vestidinhos fofos, sapatilhas e cores mais neutras, encontro uma personagem que recorro quase sempre atrás de inspiração.



Sabor despretencioso

Despretenciosa, esta comédia nos leva através de uma história leve, passando por bonitos e (aparentemente) apetitosos pratos, usando toques de contemporaneidade, família em primeiro lugar, sob a assistência de um ótimo elenco, mas com o pequeno problema do clichê.

Para quem não sabe, Jon Favreau dirigiu "Homem de Ferro" 1 e 2, além de "Cowboys & Aliens", de lá para cá chegou a participar em alguns filmes bem bobinhos, mas em "Chef", ele tenta se encontrar com o bom que existe na comédia e fazer uma história mais idependente. Aqui, Jon Favreau dirige, roteiriza e atua como protagonista, e a história o traz como o renomado Chef Carl Casper, um chef considerado extremamente criativo e muito iventido. Ele trabalha no resturante de Riva (Dustin Hoffman), um conservador empresário gastronômico, que por vezes obriga Carl a permanecer no menu "básico". Com a recepção de um importante crítico gastronômico, Riva se impõe e não deixa Carl fazer o menu que tinha planejado a princípio, levando-o a receber uma crítica nada amigável e a ter um verdadeiro surto, coberto por todas as redes sociais. Para quem já era conhecido, Carl Casper passa a ser amado/odiado por milhares de seguidores.
Depois de se demitir e resolver mudar de vida, Carl segue o conselho de sua ex esposa (Sophia Vergara), compra um food truck (caminhão de lanches) e busca sua raíz, ao fazer lanches regionais, com um toque gourmet, enquanto viaja de Miami à Califórnia, incorporando sabores e cores aos seus pratos, conforme passa por lugares como Texas e Nova Orleans. Além de fazer muito sucesso nas redes sociais, graças aos seu filho Percy, que cobre todas os momentos do pai nesta viagem.

Com um roteiro simples, um pouco cheio de clichês (a latinidade e seus personagens passaram um pouco do ponto) demais, somos levados a conhecer personagens cativantes, em que logo nos relacionamos e passamos a torcer por. Mesmo que brevemente, como é o caso de Molly (Scarlett Johanson) e o ex marido de Sophia, interpretado por Robert Downey Jr. Esses dois atores são exemplos de como Jon é bem relacionado, mas é claro que eu esperava que ele pudesse ter usado seus contatos para construir personagens um pouco mais profundos, mas esse não era o plano. 
Está certo que é importante colocar, que pela sua despretenção, o roteiro também tem vários gaps para correr mais rápido, mas a proposta conquista, principalmente pelo uso das redes sociais que acabam sendo um motor e também combustível para todas as mudanças que acontecem na vida do personagem, seja pelo uso desenfreado do twitter, seja pela forma como esta tecnologia pode ser uma excelente divulgação e ao mesmo tempo uma mordaz máquina de criar haters.