365 dias de Olívias

Uma das partes mais interessantes quando a gente lança um livro, é olhar o que aconteceu durante o primeiro ano inteirinho. Muita coisa, com certeza! No meu primeiro ano, por exemplo, tive a oportunidade de participar de vários eventos que discutiam o tema que norteia, ou temas afins ao meu livro e ao que me interessa; também pude divulgar a palavra da Irmandade em vários veículos, sejam eles blogs, radio, tv e muito mais. Fora todos os blogueiros especiais que entraram em contato comigo para fazer uma parceria!


De fato um ano cheio de alegrias para os irmãos de Olívia. Um ano de produção da sua continuação e um ano em que pude conhecer pessoas maravilhosas, que me mostraram um pouco mais sobre o mercado de publicação no Brasil e também trocaram experiências comigo.
E foi assim, pensando sobre esse ano e tudo o que veio com ele, que eu vi algumas necessidades a serem supridas no nosso cantinho online, assim eu vos apresento o novo site da Irmandade!
Um site mais dinâmico, com várias atualizações, inclusive uma repaginada na parte de Inspirações e agora você pode ouvir as músicas que eu ouvia enquanto escrevia; também vai poder comprar o livro através de uma encomenda direta e com o frete fixo para todo o Brasil de R$8,00. No novo site é possível ver quais blogs já tem parceria com a saga, além de preencher um formulário para se cadidatar também.
Fora tudo isso também preparei uma surpresa para quem vem me perguntando pela continuação da saga! Está disponível no site o prólogo e o 1º capítulo do segundo livro, que se chama "A Bússola do Destino". 

Gostou das modificações? Corre para ver como ficou e depois me conta o que achou, sejam críticas, sugestões e elogios! Conto com todos vocês para tornar a morada da Irmandade cada vez melhor ;)

Mais do que um retrato

Apesar de ser classificado como uma comédia, a densidade tensa e o clima de constante drama norteiam verdadeiramente esta história, que conta com as fantásticas Meryl Streep e Julia Roberts como guias nesta profunda narrativa familiar chamada de "Álbum de Família". 

Não se engane pelo cartaz, onde é possível ver Julia Roberts agredindo Meryl Streep. O cartaz não vende completamente a história e por mais que ele tenha tudo a ver com o enredo, você pode ser como um dos adolescentes mal informados que assistiram a este filme comigo, fazendo barulho e reclamando pelo ritmo pesado da trama. Pesado mesmo, porque o filme não tenta ser leve. Na verdade faz questão de se mostrar duro e incomodar profundamente quem assiste, mostrando numa só família alguns dos dramas familiares mais comuns, como uma filha que se sente excluída, uma mãe que só vê desgosto em um filho, uma adolescente que se acha adulta e uma geração que se acha tão diferente da anterior.
Com isso em mente, começamos a história: Violet (Meryl Streep) é uma mulher com câncer e viciada em medicamentos, que mora sozinha com o marido Bervely (Sam Shepard) que é alcoolátra. Bervely decide contratar ajuda para cozinhar para eles e também para tomar conta dos dois, porém descobrimos com o passar da narrativa que essa decisão do patriarca tem a ver com os seus planos de desaparecer. E assim ele o faz. Violet entra em parafuso e resta às suas três filhas retornarem às origens para tentar dar algum conforto e cuidar de sua mãe. Barbara (Julia Roberts) é a mais velha e também a mais promissora das irmãs, pelo menos é assim que ela parece ser "vendida" por Violet. Ivy (Julianne Nicholson) é a do meio e a única que ficou morando perto dos pais. Ela parece ser a mais sensível e abnegada das irmãs. Karen (Juliette Lewis) é a caçula, aparenta ser a desmiolada e incosequente. Um reencontro depois de tantos anos separadas não poderia dar em boas coisas, tanto é que logo nos encontramos no meio de um fogo cruzado, extremamente relacionável.

É perceptível nesta história que, da adolescente à matriarca da família, todos tem questões irresolvidas um com outro e por isso se puxam e empurram ao limite, testando a paciência e até mesmo o amor de família. Jean (Abigail Breslin) é uma mistura das imperfeições de seus pais e é a personagem mais incerta da história, já que é a mistura de duas famílias diferentes, ou seja, um pai (Ewan McGregor) liberal e cult, com uma mãe (Julia Roberts) tradicional e controladora, tanto é que chegamos a esquecer várias vezes que ali se trata de uma garota de 14 anos.
Fato que existe um exagero na representação desses dramas familiares e fica parecendo que "todo mundo tem um drama", mas o elenco fenomenal do filme nos leva a crer que tudo aquilo é possível. Meryl está absolutamente impressionante, em uma persoangem dissimulada, que compete com as filhas, sofre de auto-piedade e tem complexo de autoridade, o qual não admite ser questionada.
Na outra ponta encontramos Julia Roberts, que é um presente nesta história! Sua persoangem tenta e luta contra todos os sinais que indicam que ela seguirá os passos da mãe. Ela tenta ser mais paciente, mais serena e até mais parecida com o pai, sendo capaz de se cobrar pelos erros cometidos, mas todo o círculo da história parece nos levar a crer que "para aquele que a responsabilidade reside, da família deve cuidar".
Quem mais me chamou a atenção na história foi Little Charles (Benedict Cumberbatch), que mostra um lado completamente diferente seu, do que visto em trabalhos anteriores como Star Trek e Sherlock Holmes. Little Charles passa longe do homem seguro de si, irônico e sarcástico, passando a ser sensível, atencioso e ingênuo. Se não tivesse visto com meus próprios olhos, nunca diria que Benedict poderia ser ingênuo.
Vale dizer aqui, que o texto primorosamente escrito por Tracy Letts foi adaptado de uma peça de teatro, também escrita por ele, consegue passar essa atmosfera teatral com poucas cenas externas, poucas mudanças de cenário e uma intensa aposta em olhares, feições e voz. A síntese desse fato e também da própria essência do filme está na longa cena do jantar em família, onde todos os dramas vêm a tona e todas as questões desta família ficam a flor da pele. De modo geral, "Álbum de Família" não é um filme de final de semana, mas também não é filme dispensável. Nele enxergamos aquilo que mais tememos, somos todos os reflexos de nossos pais.

"Álbum de Família" está concorrendo aos Oscars de Melhor Atriz (Meryl Streep) e Melhor Atriz Coadjuvante (Julia Roberts). Confira a lista completa aqui.

Para onde depois?


Vi esse teste na fanpage Esse mundo é nosso, mas o teste está na page "Buzz Feed Travel" e as perguntas estão todas em inglês. A proposta é tentar descobrir qual a cidade ideal para você morar, mas com perguntas um pouco diferentes das que vocês devem ter visto por aí. Nesse teste, eles vão buscar detalhes desde que tipo de café você pediria, qual música você se identifica, que tipo de comida você poderia viver para sempre comendo, entre outras coisas.
Depois que você termina o teste, eles apresentam uma breve descrição de como você "deve" ser, claro que são definições um tanto quanto vagas, mas pelo menos para mim funcionou direitinho. Pelo que vi nos comentários da fanpage Esse Mundo é Nosso, as respostas são variadas mesmo e vão desde Londres, Paris e Roma, até Cabo, Portland e Tóquio

O meu resultado foi Londres (como se eu não soubesse já), eis o que dizia:

Tradução: Sejamos honestos, você provavelmente ficaria muito bem em um trench coat Burberry (sempre quis um desses). Você é o tipo de pessoa que ama a vida da cidade, mas sem todo o hype. O seu dia ideal consiste na Tate Modern, uma noite agradável em um bom restaurante, e um copo de chá quente antes de dormir. (TrueStory)

Então, estão preparados para ver o seu resultado? Compartilha com a gente aqui ou na fanpage do Mesa.

Mesma guerra. Batalhas diferentes

"Bomb Girls" é uma daquelas séries que te arrebata pela qualidade. Qualidade de elenco, de cenografia, roteiro e direção. Mostrando mais uma vez que é possível ter boas produções com um quê histórico e de grande investimento, fora dos Estados Unidos.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os países escolheram lados e se aliaram com um dos grandes responsáveis pela a luta, seja a Alemanha, seja a Inglaterra e França. A verdade é que o momento foi de grande tensão e talvez (só talvez) nós não tenhamos a infelicidade de saber como era esse clima, mas uma coisa é certa, todos os aliados se esforçaram de alguma forma para que o seu lado ganhasse a guerra. A história não poderia ser diferente no Canadá que era aliado da Inglaterra e mandou grande parte dos seus homens com mais de 18 anos e capazes de ficar em pé para o outro lado do oceano. E é neste Canadá durante a guerra que se passa esta série que só teve 2 temporadas, porém excelentes.
A série acompanha a vida de quatro mulheres de idades diferentes, backgrounds diferentes e enredos diferentes, mas que trabalham em uma fábrica de munições, a Victory Munitions, e é neste ambiente que as suas histórias se encontram e é possível acompanhar o que cada uma delas tem a acrescentar à narrativa.
As personagens de "Bomb Girls" são: Gladys Witham, uma herdeira que tinha tudo para ser completamente alheia ao que estava acontecendo no mundo, mas que decide trabalhar na Vicky Munitions para fazer algo pela guerra. Claro que ela sofre poucas e boas por ser a "princesa" na fábrica, mas ganha o seu espaço e passa a ser respeitada por todas. Lorna Corbett é a maezona da história. Casada com um ex militar paraplégico pela primeira guerra, Lorna compensa a falta de afeto em casa, com o carinho que recebe das moças que coordena na fábrica, seus filhos gêmeos estão na Guerra. Betty McRae é a líder das trabalhadoras na fábrica, forte e decidida, Betty esconde muitos segredos, inclusive o fato de ser muito doce e sensível. Kate Andrews é uma garota que cresceu sob os maltratos do pai, um pregador devoto que acreditava que a redenção viria com penitencias físicas, então decide fugir, mudar de nome de vida. Acaba conhecendo Betty que lhe ajuda e Ivan por quem se apaixona.
Todas as personagens tem um quê de humanização, em que nos causam amor e ódio ao mesmo tempo, de forma que no final da série podemos até não gostar de algum deles, mas com certeza compreendemos todas as suas razões de fazer o que fazem. Além disso a cenografia e figurino são belíssimos. Muito me encanta essa estética de transição entre os anos 40 e os anos 50, onde já é possível observar algumas das minhas peças favoritas como a saia evasê, a luva curta, o cinto largo sobre as roupas e claro, os lenços que tinham mil e uma utilidades. Também vale ressaltar a maquiagem super natural e bem embonecada, assim como os cabelos com muitas ondas e rolinhos.
Vale dizer que "Bomb Girls" é uma verdadeira série feminista, quando aborda algumas questões atemporais, como o lugar da mulher na sociedade, como ela pode acrescentar mais do que beleza e como a sua mão de obra pode ser desvalorizada. Tudo isso de um modo nada afetado e sem apelar para extremismos. Ou seja, uma série que tinha tudo para cair em clichês ambulantes (como eu admito que achei que cairia), mas que consegue se erguer com uma narrativa bem desenvolvida e até mesmo surpreendente. Uma característica que torna esta série tão interessante, ao meu ver, é o jogo que desenvolve com o espectador de entregar para ele exatamente o que ele esperava, mas logo em seguida retirar e oferecer alternativas interessantes, para a mesma situação.
É de se lamentar que uma série tão boa quanto esta tenha tido uma sobrevida tão curta, principalmente se pensarmos que os enredos poderiam ter sido muito mais explorados, se a série tivesse tido tempo para fazê-lo. Mas fica a dica para quem procura algo para ver.

Que cheiro seria?*

Passeando pelas internets da vida, eis que eu me deparo com o trabalho de Ruby Spark, uma designer conceitual e extremamente talentosa que capturou a essência de alguns vilões do mundo da Disney e imaginou como seriam se fossem transportadas para um vidro de perfume. O trabalho é primoroso e acredito que ela tenha alcançado o seu propósito, mesmo que os frascos ainda sejam conceituais. O meu favorito, devo adiantar, foi o da Cruella de Vil.
Fiquei tentando pensar em quais cheiros exalariam dessas garrafinhas e, imaginando quais seriam os perfumes dos meus personagens vilanicos favoritos, aí me diverti inventando o seguinte:
O perfume da rainha má teria notas de maçã (sim, que original), mas como nota principal seria a madeira (já que foi numa caixinha de madeira que ela pediu para o caçador colocar o coração de Branca). 

O perfume do Dr. Facilier seria uma combinação de patchouli com limão, duas fragânicas fortes, mas com quê de refrescância. 


O perfume de Hades seria unissex. Daquele tipo de perfume que prima pela refrescância e, de repente, pode até deixar a pele gelada onde foi aplicado. Penso nele com notas de bergamota e claro, pimenta. 

Imagino o cheiro de Jafar como algo que me lembra o fogo, mesmo que isso pareça óbvio demais, acredito que almíscar e tangerina seria uma combinação explosiva.
Para finalizar a galeria do meu top 5, o cheirinho de Malévola seria o digno de uma diva! Notas de rosa e jasmin negra dariam o odor principal, mas lá no finzinho seria possível sentir a belle de jour, uma flor rara e com uma cor que é a cara dessa vilã.

Agora me digam vocês, o que acharam? Qual foi o frasco favorito de vocês? Que cheiros você acredita que cada perfume teria. Confira os outros vidrinhos abaixo: 













*Este post foi sugestão da bebedora de café Lu Moraes, que segue a gente através da fanpage.

O frio não incomoda

É um daqueles filmes que te faz reacreditar nas pessoas. Bem ao estilo Disney de ser, "Frozen" é leve, adorável, para toda a família e tenta ensinar valores através de uma releitura contemporânea de um conto clássico.

Baseado no conto "Rainha da Neve",  de Hans Cristian Andersen, "Frozen - uma aventura congelante" estreia no Brasil (e no mundo) como um dos filmes de animação de maior bilheteria dos últimos anos. Apesar de ser baseado no conto, "Frozen" tem diversas diferenças e usa da licença poética para fazer boa parte da história acontecer de forma leve e gostosa, o que é bem diferente da narrativa de Hans, pois retira as partes mais sombrias da história (como é de prache ser feito pela Disney) e opta por abordar a força e o calor do amor e da amizade sinceros, através de um clima bem mais romantizado e musical.
Falando em musical, as músicas ajudam a contar a história de maneira infantil, porém tocante. "Você quer brincar na neve?" acompanha todo o crescimento das irmãs, sua relação e até o seu distanciamento. É através das canções que compreendemos como os poderes de Elsa podem ser perigosos e o motivo de ela ter se isolado do mundo, até o seu 18º aniversário. Também entendemos pelas canções, como as duas irmãs são diferentes. Elsa é altiva, séria e compenetrada. Uma verdadeira boa menina. Ana é animada, extrovertida e cheia de vida. Tem uma personalidade contestadora e bastante determinada. Esse contraponto de frio e quente é muito bem explorado pela trama.
Para muitos pode parecer que "Frozen" é mais uma história sobre romance, mas na realidade ela fala sobre a verdadeira natureza e sobre família, e o amor verdadeiro como sendo a real força motriz capaz de destruir a escuridão, ou no caso do filme, o congelamento. O medo de não ser aceito também é um tema bastante explorado no filme, quando Elsa se vê em um cômodo fechado, lutando contra seus poderes para sempre ser bem vista por todos. O momento de sua libertação é a sequência mais linda do filme, a qual na versão original é dublada pela fantástica Idina Menzel. "Let it go", ou "Livre Estou" é a síntese da descoberta de redenção pela personagem principal.

Os personagens são especiais e com traços únicos, Kristoff é um vendendor de gelo brutamontes, no entanto é meigo e tem um bom coração, o que mostra como o lado externo não diz mais nada nos filmes da Disney, tanto é que ele faz um contraponto ao príncipe (ou suposto príncipe) da trama, Hans que mais parece um sapo. Além deles conhecemos o cativante Olaf, que adora abraços quentinhos. Sem muitos detalhes sobre o seu papel para não estragar a expectativa de vocês, mas é dele uma das melhores citações do filme: "Por algumas pessoas vale a pena derreter". 
"Frozen" já ganhou o Globo de Ouro por animação e tem grandes chances de ganhar na categoria Longa Metragem de Animação e também concorre na categoria de Canção Original por "Let it go" no Oscar 2014. Estamos na torcida, não?!

Obs: Chegue na hora para o filme, para assistir ao curta "Hora de Viajar", uma espetacular mistura pastelão e técnica do desenho antigo e dos métodos digitais. Lembrando, inclusive, algumas das atrações dos parques da Disney. Vale a pena!

Indicados ao Oscar 2014

É aquela época do ano. Aquela, que eu tanto gosto. Filmes bons no cinema comercial, muitas pessoas comentando e recomendando os longas que viram e, claro, premiação, red carpet e muito mais! Hoje foi o dia da liberação da lista dos indicados ao Oscar deste ano. Como de prache no programa só foram faladas das categorias "principais", ou seja, o que não incluem as categorias técnicas como maquiagem, fotografia e figurino, por exemplo. Mas que incluem aquelas categorias que eu adoro dá pitaco por aqui. 

Bom, este ano eu resolvi fazer uma cobertura mais completa, tratando dos indicados e falando dos filmes que eu já assisti e que estã concorrendo à alguma das categorias principais. Por isso inauguro a tag #PitacosdeOscar, que também vão incluir os Pitacos dos anos anteriores.
Vale já dizer que o filme que saiu na frente com maior número de indicações nas categorias principais foi "Trapaça", com 10 indicações e que estreia no circuito comercial na próxima semana; seguido de "12 anos de escravidão", com 10 indicações e que ainda não tem data certa de estreia por aqui. Veja a lista completa (já com as categorias técnicas):


Melhor Filme
American Hustle (Trapaça)
Captain Phillips 
Dallas Buyers Club (Clube de compras Dallas)
Gravity (Gravidade)
Nebraska 
Philomena
12 Years a Slave (12 anos de escravidão)
The Wolf of Wall Street (O lobo de Wall Street)
Her (Ela)

Melhor Ator
Christian Bale - Trapaça
Bruce Dern- Nebraska
Leonardo DiCaprio- O Lobo de Wall Street
Chiwetel Ejiofor - 12 Anos de escravidão
Matthew McConaughey - Clube de Compras Dallas

Melhor Atriz
Amy Adams - Trapaça
Cate Blanchett - Blue Jasmine
Sandra Bullock - Gravidade
Judi Dench - Philomena
Meryl Streep - Álbum de Família

Melhor Ator Coadjuvante
Barkhad Abdi - Captain Phillips
Bradley Cooper - Trapaça
Michael Fassbender - 12 anos de escravidão
Jonah Hill - O Lobo de Wall Street
Jared Leto - Clube de Compras Dallas

Melhor Atriz Coadjuvante
Sally Hawkins - Blue Jasmine
Jennifer Lawrence - Trapaça
Lupita Nyong'o - 12 anos de escravidão
Julia Roberts - Álbum de Família
June Squibb - Nebraska

Melhor longa de Animação
The Croods
Meu Malvado Favorito 2
Ernest & Celestine
Frozen - uma aventura congelante
The Wind Rises

Melhor Fotografia
The Grandmaster - Philippe Le Sourd
Gravidade - Emmanuel Lubezki
Inside Llewyn Davis - Bruno Delbonnel
Nebraska - Phedon Papamichael
Prisoners - Roger A. Deakins

Melhor Figurino
Trapaça - Michael Wilkinson
The Grandmaster - William Chang Suk Ping
O Grande Gatsby - Catherine Martin
The Invisible Woman - Michael O'Connor
12 Anos de Escravidão - Patricia Norris

Melhor Diretor
Trapaça - David O. Russell
Gravidade - Alfonso Cuarón
Nebraska - Alexander Payne
12 anos de escravidão - Steve McQueen
O lobo de Wall Street - Martin Scorsese

Melhor Longa de Documentário
The Act of Killing
Cutie and the Boxer
Dirty Wars
The Square
20 Feet from Stardom

Melhor Curta de Documentário
Cave
Digger
Facing Fear
Karama Has No Walls
The Lady in Number 6: Music Saved My Life
Prison Terminal: The Last Days of Private Jack Hall

Melhor Edição
Trapaça
Captain Phillips
Clube de Compra Dallas
Gravidade
12 anos de escravidão

Melhor filme estrangeiro
The Broken Circle Breakdown
The Great Beauty
The Hunt
The Missing Picture
Omar

Melhor Maquiagem 
Clube de Compra Dallas
Jackass Presents: Bad Grandpa
O Cavaleiro Solitário

Melhor Trilha Sonora
A Menina que Roubava Livros
Gravidade
Ela
Philomena
Saving Mr. Banks

Melhor Canção Original
"Alone Yet Not Alone" from ALONE YET NOT ALONE
"Happy" from MEU MALVADO FAVORITO 2"
Let it Go" from FROZEN
"The Moon Song" from ELA
"Ordinary Love" from MANDELA: LONG WALK TO FREEDOM

Melhor Produção
Trapaça
Gravidade
O Grande Gatsby
Ela
12 Anos de escravidão

Melhor Curta Metragem de Animação
Feral
Hora de Viajar!
Mr. Hublot
Possessions
Room on the Broom

Melhor Curta Metragem
Aquel No Era Yo (That Wasn't Me)
Avant Que De Tout Perdre (Just Before Losing Everything)
Helium
Pitääkö Mun Kaikki Hoitaa? (Do I Have to Take Care of Everything?)
The Voorman Problem

Melhor Edição de Som
All Is Lost
Captain Phillips
Gravity
The Hobbit: The Desolation of Smaug
Lone Survivor

Melhor Mixagem de Som
Captain Phillips
Gravidade
The Hobbit: The Desolation of Smaug
Inside Llewyn Davis
Lone Survivor

Melhor Efeitos Visuais
Gravidade
The Hobbit: The Desolation of Smaug
Homem de Ferro 3
O Cavaleiro Solitário
Star Trek Into Darkness

Melhor Roteiro Adaptado
Antes da Meia Noite
Captain Phillips
Philomena
12 Anos de Escravidão
O Lobo de Wall Street

Melhor Roteiro Original
Trapaça
Blue Jasmine
Clube de Compras Dallas
Ela
Nebraska

Crônicas de Viagem - II


Já reparou como o avião tem esse poder, quase mágico, de fazer completos estranhos se conhecerem e ainda por cima, contarem coisas interessantíssimas sobre as suas vidas? Acredito que comigo isso já tenha acontecido tantas vezes, que nem lembro de todas as histórias que m e contaram. Está certo, existem aquelas que ficam guardadas, como a do irlandês que escolheu o norte do Brasil para fazer mochilão, a italiana que morava há 12 anos no Brasil e finalmente voltava ao seu país para ver sua família, ou a mãe e a filha que estavam voltando de uma volta ao mundo, por causa de um falecimento e um divórcio.
Pessoas interessantes, de fato, e pode ser que muitas das histórias que tenham me contato não passem de algo criado, uma "mentira" como muitos diriam, mas essa é outra magia que o avião proporciona: a de se reinventar.
De repente, ao dividir o apoio de braço com um alguém estranho, também se divide uma intimidade única e começar uma conversa para descontrair é nada mais do que o esperado. A conversa começa despretenciosa, mas logo nos percebemos livres para tomarmos para si aquelas características que sempre quisemos ter. Contamos detalhes de uma viagem, que nunca fizemos, mas já temos tudo planejado (ou não), somos mais descolados, mais misteriosos, mais interessantes. Queremos ser mais corajosos, menos inseguros. E isso é ótimo! 
1º porque muitos estranhos você nunca mais verá, 2º porque mesmo que você os reencontre, as probabilidades de vocês se reconhecerem são quase nulas e 3º porque experimentar novas personagens é excelente para descobrir quem somos de verdade e ainda por cima termos ainda mais orgulho de quem somos.
Claro que, nem todas as pessoas que você conversa (ou tenta conversar) estão muito interessadas em ouvir, trocar ideias e te falar sobre sua vida. Ainda, a grande maioria se reserva a falar o polido, "boa noite", "bom dia", "boa tarde". "Pode me dá licença?" e "Você vai descer aqui?". É normal as pessoas quererem cada vez menos interagir, já que elas se sentem bem menos interessantes do que realmente são. E hoje em dia, com o facebook, apenas dando o primeiro nome você já pode descobrir tudo sobre o seu interlocutor de apoio de braço, sabendo se ele mentiu, ou como gosto de dizer...se reinventou. Então para quê todo esse exercício se logo descobrem?
Pela magia de estar numa aeronave e pelo conforto de falar com alguém. Então não tema! Pessoas continuam sendo interessantes, assuntos puxados entre horas de voo não são péssimo e nem precisam ser desconfortáveis. Se você quer saber eles nem precisam saber o seu nome...
Afinal de contas, tem coisa mais divertida que se tornar um estranho conhecido de alguém? 

Estilo Nota 10 - Lily Collins

Elegante e com um jeito clássico, Lily Collins arranca suspiros do sexo masculino e a admiração do sexo feminino. A filha de Phil Collins aparece pelo mundo de Hollywood desde muito nova, mas só ganhou mais visibilidade no longa "Um sonho possível", onde interpretava a filha de Sandra Bullock. Depois disto, suas participações foram crescendo, até ser coadjuvante em "Sem saída" com Taylor Lautner e ser a protagonista nos longas "Espelho, Espelho meu" e "Instrumentos Mortais". Atualmente Lily é a garota propaganda da Lâncome e abrilhanta com grande classe os holofotes. 
Para começar esse "raio-x" de estilo, falemos que Lily Collins usa uma maquiagem bem leve. Justamente por usar bold eyebrowns, Lily não costuma carregar os olhos com muita sombra, apenas o suficiente para marcar os seus olhos. Nos lábios ela normalmente usa vermelho ou cobre, mas não dispensa um nude e pêssego dependendo da roupa.

No red carpet Lily não dispensa uma renda e uma estampa limpa, como flores e desenhos metalizados. Apesar de ter uma certa dose de ousadia em seus looks, Lily sempre aposta em traços mais simples e desenhos atemporais, que ressaltem a sua figura.

Quando falamos de street style, Lily costuma ser vista com roupas confortáveis, normalmente com casaquetes estilosos, que tiram a simplicidade do look. Ela usa bastante vestidos e saiões também, apesar de ser uma fã de jeans. 

Gostou do estilo da Lily? Tem alguma sugestão de estilos maravilhosos? Aproveita para comentar na page do Mesa, clicando aqui. Confira outros modelos da nossa estrela da semana.




E eles salvam um ao outro

O que você faria se descobrisse que o mundo vai acabar em menos de um mês? Quais tipos de atitudes tomaria? Quais pessoas se esforçaria para ver e quais erros gostaria de consertar? 
Bom, sobre essas questões e muitas outras, "Procura-se um amigo para o fim do mundo" trata, sempre lembrando e ressaltando como uma notícia como essa pode causar um pandemônio no mundo contemporâneo, como assaltos, uma completa desorganização empresarial, depressão generalizada e, claro, voos lotados. 


A história de "Procura-se um amigo para o fim do mundo" começa quando é anunciado a todos que um meteoro está em rota de colisão com a terra e que todos os esforços para mudar a sua trajetória foram fracassados. Neste momento conhecemos Dodge (Steve Carell) que é simplesmente abandonado pela esposa e acaba passando boa parte do último mês de sua existência sozinho. Até que conhece a sua destrambelhada, porém adorável vizinha, Penny (Keira Knightley), que acabou de perder o último voo para a Inglaterra, onde tentaria consertar alguns erros passados.
Os dois acabam passando a última semana juntos, depois de Penny entregar a Dodge uma carta que foi recebida por ela, mas endereçada a ele de seu antigo amor. Com a promessa (mesmo que sob pressão) de ajudar Penny a viajar até sua família, os dois seguem em uma jornada atrás de tudo que gostariam de fazer até o que o mundo acabe, sem contar que eles tem a oportunidade de conversar e se conhecer melhor e é aqui que o filme se torna ainda mais interessante. Repare bem, muitos podem pensar que o mais importante na história é o fator amor entre um homem e uma mulher, mas na verdade se trata de se encontrar e de compreender a si mesmo, descobrindo, inclusive a tal peça que procuramos a vida inteira. 
Sendo assim, as questões familiares, dramas pessoais e as esolhas que fazemos são os principais norteadores dessa comédia agridoce. Agridoce, porque trata da mania que os seres humanos tem adquirido cada vez mais em deixar relacionamentos pela metade e não apenas relacionamentos amorosos, mas relacionamentos interpessoais, o que os torna cada vez mais frágeis e, de certo modo, fáceis de acabar. Relacionamentos passageiros e sem esforço real em ser "eterno".
De fato é um filme interessante, mas sem a pretensão de ser inesquecível. Ele se desenvolve através de um enredo, que diversas vezes já vimos, mas só num formato ao qual no final nem tudo dá certo e talvez é isso que torna esse filme diferente. Não é que no último momento as coisas não dêem certo, mas elas dão certo de outro modo. E eles salvam um ao outro.


Mais lidos de 2013

Olá Bebedores de café e bem vindos à 2014! 


É com muitas expectativas positivas e bons pensamentos que eu começo esse ano e espero (e desejo) o mesmo para todos vocês. E para começar com chave de ouro, apresento para vocês os 10 posts mais lidos do ano passado, que vai integrar o nosso blog oficialmente. Se você deixou de conferir alguma dessas postagens, aproveita para ver o que perdeu e, claro, matar a saudade daquele post que você gostou tanto! 

Resenha sobre o filme "Os Croods", que conta a história de Eep e sua família em busca da sobrevivência, logo depois que o mundo sobre uma separação e eles precisam sair da sua zona de conforto. O filme é da DreamWorks.

Aqui eu faço um apanhado de dicas e de links para você que não se importa em comprar uma roupitcha usada e acha que isso não influencia no seu estilo de modo negativo. Também compartilho a foto de algumas peças minhas compradas em brechós.

Neste post eu conto tudo o que vi na primeira parte da expansão do Fantasyland no Magic Kingdom. Falo do castelo da Bela e a Fera, da Taverna do Gaston, do brinquedo da Ariel e das expectativas da segunda expansão.

Quem diria que a lady like Zooey ia fazer tanto sucesso aqui no Mesa! Um dos últimos posts do ano, foi um dos mais acessados, ao explorar o estilo de make, red carpet e street style da queridinha indie. 

Desde "Mágico de Oz", passando por "Wicked" e "Tin Man", chegando em "Oz: mágico e poderoso", eu conto o que achei do filme, minha relação com essa história e muito mais! Não é de se estranhar que o post tenha sido um dos mais lidos, já que o filme foi um dos mais assistidos de 2013.

2013 definitivamente foi o ano para reencontrar antigos personagens. Reassisti Maria do Bairro, A Usurpadora e Rubi. Depois disso pude pensar um pouco sobre a figura do vilão nessas novelas, assim como pensar um pouco sobre essa cultuação ao anti-heroi que tem se propagado tanto nos últimos anos. 

Falar das coisas as quais eu sou apaixonada me traz grande alegria, especialmente quando essas coisas podem ser acessadas por qualquer um, como é o caso da websérie Mortal Kombat: Legacy. Aqui eu te conto tudo sobre a primeira temporada e as especulações em torno da segunda.

Este post sendo um dos mais lidos me surpreendeu, pois acreditava que filmes que passam apenas no Disney Channel não atraiam tanto a atenção das pessoas, mas pelo visto eu estava bastante enganada. A minha crítica sobre esse filme não foi só um dos mais lidos, mas também um dos mais compartilhados por aí.

Descobri, a partir de uma simples busca no google que o Mesa aparece entre as principais fontes quando falamos sobre essa profissão tão pouco conhecida. De fato é interessante saber que mais pessoas estão se interessando pelos serviços oferecidos por um PTA.

Nesse post eu falo sobre a propagação cada vez mais intensa de programas de tv na língua espanhola, assim como a "estrelização" dos atores envolvidos. Cito programas como Rebelde, Violetta e Peter Punk.