Acendendo ideias!

Definitivamente, uma das coisas mais legais que a internet possibilita pra gente é poder nos encontrarmos com tantos acontecimentos diferentes que rolam pelo Brasil e também pelo mundo. Este ano além de ser possível se inscrever online para o CLIC, também será possível assistir algumas partes da programação ao vivo
A programação do CLIC começa hoje (20/11) e vai até sexta (23/11), na Saraiva MegaStore, Shopping Boulevard, Belém - PA.

E porque todo este alarde? Bom, muitos de vocês devem ver eu propagando a ideia do CLIC, o qual faço parte, mas ninguém numa me perguntou porque eu acredito nesse projeto.
Eu acredito porque é inovador e inovar é ver uma coisa que sempre esteve na sua frente, mas que as pessoas nunca repararam e meter a cara. Sim, porque se você não fizer, ninguém vai fazer, ou alguém fazer, mas não vai ser tão bom quanto você poderia ter feito. 
Eu acredito no CLIC porque penso que existe uma mística muito chata de que eventos culturais-acadêmicos tem que ser massivos e sob temáticas batidas. Quero ajudar a quebrar com esse paradigma. 
Eu acredito no CLIC, porque já tive uma ideia do poder que ele tem. De quantas pessoas ele consegue chegar e dialogar com, talvez, o que elas procuravam. Acredito porque as coisas não são preto no branco, são coloridas e cheias de tons, cheias de nuances que talvez só precisássemos de um empurrãozinho para enxergar.
Finalmente acredito no CLIC, porque conheço o potencial de quem idealizou tudo isso, sei do que ele é capaz quando quer alguma coisa e sei que o mundo mal pode esperar para ver o que ele vai fazer em seguida.
O CLIC começou há pouco mais de um ano e já conquistou muitos espaços, já conquistou muitos entusiastas, muitos amigos e muita história para contar. Fora isso, colecionamos um conhecimento que talvez levassem anos por vias convencionais.
Mas quem quer ser convencional?
Na era da contemporaneidade a palavra de ordem parece mesmo ser misturar. Vamos brincar, vamos criar neologismos, vamos ser espertos, vamos procurar sobre o que escrever, sobre o que falar, sobre o que brindar. Vamos conhecer iniciativas vorazes e que são inovadoras. Vamos beber diretamente da fonte desse pessoal que, com muita habilidade se tornou realmente bom em alguma coisa. Vamos ficar incomodados, fazer algo e finalmente parar de, só, reclamar. Quer realmente fazer algo?

Então acenda uma ideia!

Quem é você?

É impressionante olhar o que acontece com as cantoras que começamos a acompanhar pelo falecido Orkut. Skye Sweetnam, que falei num post passado foi de flertar com o punk, a casar com ele; Krystal Meyers, que ainda vamos falar sobre, sumiu completamente e essa terceira moça, personagem principal deste post, foi de embaixadora oficial da virgindade para uma chapeuzinha vermelha bem danadinha.

Jadyn Maria é uma Porto-Riquenha que cresceu em Nashiville e agora, com 24 anos, lança um album com uma mistura de pop com hip hop. Bem a cara de seu mentor, Ne-Yo, que a adotou em sua gravadora e a incentivou a gravar músicas com Flo-Rida, Katy Perry e outros artistas já consolidados no meio.
Eu conheci Jadyn através do Orkut em 2006-2007, quando ela tinha lançado uma demo chamada "Choices". Os estilos eram melanges de pop com uma batida mais mansa que lembrava reggae e até um pouquinho de rock. Suas músicas incluiam até um cover da música "With or Without you" de U2 e uma baladinha ("Love don't love") a cara de garotas nos seus 16-17 anos. Bem diferente do que ela está fazendo agora. 
Mas a diferença de batida não é nada comparada a diferença de comportamento. Jadyn Maria cresceu cantando na Igreja e, talvez, por influência desse meio sempre cantava composições sobre o amor que espera, as escolhas que fazemos e como elas podem influenciar em nossas vidas e ainda pregava o amor de Deus. Não que uma pessoa que se vista de mini-saia e cante sobre garotas boas que se apaixonam por caras maus ("Good Girls like Bad Boys") não possam ser cristãs fervorosas, mas o problema é que, quem curtia a Jadyn em 2006, pode ser que não a curta mais, pois sua mensagem parece ter se perdido. O que a diferenciava de muitas outras garotas que cantam com hip hoppers era a sua essência, e esta caminha por ladeiras meio turvas e sem graças hoje.


Jadyn Maria ft Flo Rida "Good Girls Like Bad Boys" from Claire Carre on Vimeo.

Apesar da voz poderosa e da beleza, o que Jadyn pode acrescentar de novo no meio da indústria fonográfica? Depois da sua transformação ela se tornou mais uma pop singer, que faz caras e bocas de atrizes pornô e que canta sobre conquista, festas e caras.

Cinema.com

E para quem pensa que existe de tudo na rede, aqui vai mais uma confirmação de que isso é verdade! Uma rede social destinada aos loucos por audiovisual de plantão! 

Seu nome é Filmow e ela funciona mais ou menos como a já conhecidíssima Skoob (aquela rede dos viciados em livros), a diferença básica, é que as estrelas dessa rede são os filmes, as séries, curtas-metragens e muitos outros tipos de produtos do audiovisual (e isso inclui até os atores), não como você é como pessoal.
O funcionamento é bem simples e como o Filmow é uma plataforma integrada ao Facebook, você não precisa ficar se preocupando em preencher um monte de informações sobre si mesmo, basta logar com a sua conta do FB e começar a marcar os filmes que você: já viu, quer ver ou não quer ver. Depois disso é só compartilhar as suas opiniões com os outros.
O mais legal dessa rede é que, mesmo que se trate de um rede pessoal, onde você pode incrementar com os seus favoritos, acaba não sendo tão pessoal assim, pois o assunto são os filmes e não você, de modo que você pode encontrar pessoas muito interessantes e tão interessadas em audiovisual quanto você, de opiniões semelhantes ou diferentes; sendo que a discussão quase sempre é muito bem vinda.
página inicial do filmow
É uma ótima pedida, também, para ficar sabendo detalhes sobre algum filme que você não tem certeza se vai gostar, pois além das opiniões dos outros, você também confere toda a ficha técnica dos filmes, incluindo trailer, galeria de fotos e até preços em lojas, caso você esteja interessado em comprar.
Apesar do Filmow não ser tão popular ainda, acredito que uma plataforma dessas tem tudo para crescer, uma vez que cada vez mais as pessoas preferem compartilhar suas opiniões com a internet, sem contar que, para quem não tem um cineclube pertinho de casa, o filmow é uma ótima opção para colocar para fora o cinéfilo em você.

Manequim humana

É muito comum nos depararmos diversas vezes com histórias que nos fazem questionar nossa própria forma de viver, muitas dessas histórias habitam apenas aquele momento e não se estendem a nossa vida, pois o sentido dela só fica vivo enquanto lembramos, o que normalmente são apenas alguns minutos da nossa vida muito corrida.

Ontem me deparei com uma notícia no G1, sobre a escocesa Louise Wedderburn, uma jovem de 18 anos que possui uma doença muito rara chamada FOP (Fibrodisplasia Ossificante Progressiva), que faz com que os ossos nunca parem de crescer, de forma a invadir outras partes do corpo, como os musculos, tendões e ligamento. Os ossos crescem tanto, que chega a se formar um segundo esqueleto, o que acaba causando um travamento completo do corpo. A doença não tem cura e nem permite que a pessoa viva por mais de 40 anos, pois chega uma hora que todo o corpo trava e a pessoa não consegue, nem sentar, nem deitar, nem mesmo andar.
Só que, o que poderia ser uma história de luta contra a doença e apenas mais daqueles casos tratados à lá Discovery Channel, ganhou uma proporção interessante ao descobrirem que Louise é uma viciada em Moda. A moça coleciona roupas que estejam em alta, devora revistas e mais revistas sobre o assunto e ainda sonha em seguir uma carreira no mundo fashion como modelo.
A questão no documentário está, muito mais na luta de um corpo "imperfeito" querendo espaço num local onde a perfeição parece ser a palavra de ordem e Louise luta, não contra a sua doença, mas para convencer a todos de que merece um espaço, uma chance na moda e ser tratada como uma pessoa normal, capaz de fazer coisas "normais", ela disse: "Se eu começar a pensar nessas coisas, nunca sairia" e mesmo sendo limitada por várias partes do corpo, já travadas, Louise vai atrás do que quer, fazendo audições, books fotográficos e até trabalhando nos bastidores de grandes eventos fashionistas, como a Semana de Moda de Londres.
Uma verdadeira aula de que é necessário lutar pelo que se quer, se é aquilo que você realmente sonha!


"Eu amo tudo isso! Poderia seguir carreira como estilista, maquiadora e até mesmo trabalhar de alguma forma para uma revista como a Elle!"