Welcome to Storybrooke


Já imaginou viver em um mundo em que contos de fadas realmente existem? E se nesta realidade os personagens não se lembram quem são? E se...tudo isto é por causa de um feitiço milenar que a bruxa má de Branca de Neve invocou?
É, parece algo absurdo para realmente acontecer na vida real, mas acontece na nova série da ABC, Once Upon a Time.
A série começa com o que seria o final dos contos de fadas: na parte do felizes para sempre. Nesta série A Banca de Neve casa-se com o Principe Encantado, mas a Rainha má não está muito feliz com isto. Ela reaparece, mesmo depois de derrotada e lança uma maldição em todo o reino. Esta maldição leva todos os personagens que conhecemos (e amamos) dos contos para o mundo real, onde não existiriam felizes para sempre e onde, é claro, eles não se lembrariam de quem eram.
O tempo, também não passaria e os personagens ficariam com a mesma idade para sempre. No entanto, a partir de uma previsão feita por Rumpelstink, Branca e o Encantado ficam sabendo que o reino poderá ser salvo pela filha dos dois, Emma.
Então Emma é trazida para o mundo real a partir de uma mágica feita pelas fadas e a ela é confiada a missão de retornar a Storybrooke e salvar todas aquelas pessoas. Ela é a esperança de trazer de volta os finais felizes, no entanto ela parece estar tendo muita dificuldade em acreditar nesta história...
Até então a série só tem 4 episódios, no entanto ela nos arrebata a querer saber o que vai acontecer em seguida. Seus personagens são muito bem construidos, com atores excelentes e um roteiro inteligentíssimo.
A idéia de trazer contos de fadas ou seres de fantasia não é de hoje e é bem comum, mas a série traz um je ne sais quoi diferente que nos prende em um misto de tensão e curiosidade, algo que os escritores de Lost (os mesmos que assinam a nova série) fazem muito bem.
De fato trata-se de uma proposta certamente ousada da emissora, uma vez que estes temas de fantasia não pareceram funcionar muito bem com, por exemplo, The Gates ou The secret circle, em que o público, por mais fiel que seja, não consegue alavancar a audiência o suficiente para ser mantido por mais de um temporada, mas o que Once Upon a Time tem de diferente das duas séries ditas acima é a atemporalidade de seus personagens. The Gates e The Secret Circle foram criados dentro de contextos de modinha, em que o público queria ver vampiros, lobos, bruxas e anjos caídos dentro de uma realidade "crepuscoliana".
Once Upon a Time traz de volta personagens clássicos dando a eles não só um novo corte de cabelo e uma linguagem mais atual, mas também parte da iniciativa de tirar os contos de fadas de uma realidade infantil e de high school, como tem sido tendência nos ultimos anos. Os personagens são adultos, tem realidades bem distintas e a forma como o quebra-cabeças vai se encaixando é genial. Existe uma conexão aparentemente irreal entre todos os personagens, seus trajetos e principalmente suas realidades.
Valores são resgatados de forma sutil, como confiança, amor, cumplicidade, bondade e afins. Além disto tudo, Branca de Neve está longe da princesinha inocente e casta representada por Disney ou qualquer outra versão: ela é meiga, doce, mas extremamente determinada e, de certa maneira, real.
O que eu ressalto nesta produção é justamente a humanidade presente nos personagens. Eles não são clichês produzidos aos moldes Disneyanos e muito menos aos moldes irreais. Todos eles tem fraquezas. Eles amam, sofrem, ficam tristes, felizes, fazem sexo e ainda por cima dão ênfase ao lado bom e ruim de tudo.
Fazer mocinhos sem nenhum defeito ou vilões sem nenhuma característica boa para mim é um erro. Quando fazem estas construções com apenas uma faceta,  é o mesmo que dizer que existem pessoas perfeitas criando parâmetros irreiais de comparação. O que Once Upon a Time, assim como muitas adaptações mais recentes tem tentado fazer é desconstruir padrões antes estabelecidos, de forma a tentar reforçar a identificação com estas personagens. Hoje, as meninas não mais se identificam com a pobre menina inocente de A Branca de Neve disneyana, mas sim com a espavitada e segura Tiana de A Princesa e o Sapo - só a cabo de estabelecer uma comparação de produtos advindos da mesma fonte.
Claro que não podemos retirar estas versões de seus contextos, mas podemos refazê-las. E refazê-las não significa construir uma narrativa cheia de repetições e sim trazendo algo de novo e (por que não) original.

Casal. (2 anos depois)

Acho interessante como vc consegue fazer tdo parecer tao simples,

Isso realmente não mudou,
E a verdade é que dessa vez eu queria me envolver,
queria nos dar uma chance.

Se aquilo no passado era só diversão
virou mais que troca de ideias, beijos e carinhos,
Você faz parte do meu dia.
Se aquilo no passado parecia improvável,
hoje é essencial.
Somos um casal, afinal.

Agora andamos de mãos dadas,
fazemos milhões de coisas juntos,
tem nick names fofos.
Somos também, como amantes loucos,
que servem de conforto um para o outro,
vivendo entre beijos calorosos e carnais,
Entre maos, dedos e meus caracois.

Há dois anos as faíscas já voavam,
Nosso papo esquentava
e a gente se beijava.
E eu não queria me apegar,
tinha medo de te amar...

Depois, dois anos se passaram
E eu mudei,
você também,
mas a companhia continua incrível,
eu continuo adorando o que você diz,
E continuamos nos bastando para nos divertir

Se antes não era,
hoje não resta dúvidas,
Estamos juntos.
Juntos para sermos um só.
Um só. Casal.
_
Reflexões de 2 anos após do Couple, Boleyn?!

O amor nunca é feio


O que é feio para você? É não ser parte do estereótipo social de beleza, ou ter um beleza interior duvidável? O belo é um conceito sem conceito, questionado e reinterpretado ao longo destes muitos anos que o mundo tem. O belo também é duvidável. Nem sempre o que você acha ser belo realmente o é para outra pessoa. Ou seja, também é um conceito anatômico, um conceito pessoal.
A história clássica da Bela e a Fera todos conhecem, por se tratar um daqueles contos infantis que tentam nos ensinar algum valor. No caso da história o valor é dizer que a beleza não é tudo, e o que se tem no coração é o que mais importa. Esta história já foi recontada muitas vezes e de maneiras diferentes. Por exemplo pela Disney, que tem, provavelmente, a versão mais conhecida da história.
Também teve aquela adaptação muito trash feita ha alguns anos, uma versão de baixo orçamento que não ganhou muita visibilidade (pois nem merecia) e muito menos ganhou hibope (acredite, realmente nao merecia). Além destas versões, temos a versão da Broadway e de outras tantas interpretações mais recente, tendo em vista passar a mesma mensagem.
Recentemente o filme Beastly me encheu os olhos de vontade de assistir. Não só pelo jeito mais dark que a trama pareceu tomar, mas também pelos outros tópicos que o filme consegue abranger.
O filme conta a história de Kyle, um mimado e prepotente rapaz que não respeita ninguém e se acha superior a todos, por ser rico e belo. Porém, quando ele decide concorrer a presidência do grêmio de projetos ambientais, seu discurso superficial e hipócrita irrita uma de suas colegas (Kendra), a "bruxa" da escola.
Kyle arma uma situação para humilhar Kendra e então ela resolve ensiná-lo uma lição amaldiçoando-lhe a aparência. "Deve encontrar alguém que o ame de verdade ao final de um ano, ou ficará assim para sempre".
É ai que a história começa a se desenrolar. Kyle mostra-se ao seu pai e ele, um pai ausente e sem qualquer intenção de ter este "problema" rondando a sua vida, decide isolá-lo em um apartamento afastado em uma área pouco habitada da cidade. Para mostrar um pouco da sua "dedicação", ele contrata um tutor e uma governanta para cuidar do filho.
Kyle fica isolado e se sentindo abandonado. Sente-se o ser mais horroroso do mundo, aceitando o isolamento e se tornando amargurado, até que em um surto de raiva decide ir atrás de Kendra. Ela o aconselha que ele procure alguém que veja melhor que ele a situação e que nao perca tempo, pois ele já está se esgotando.
Neste mesmo dia ele percebe que a vida de seus amigos e colegas está muito melhor sem ele, e que no fundo ninguém gostava dele, ele sofre com isto até perceber que uma única pessoa sente a sua falta: Lindy.
No fundo a trama não tem grandes viradas, não pretende ser um filme marcante, nem dar aquela reviravolta da forma de se contar a história da "Bela e a Fera", mas ele tem um quê diferenciado, por tentar se desvencilhar de qualquer uma das versões feitas, e por isto merece um aplauso. No entanto acredito que a história seria muito mais intensa se os personagens não fossem meros colegiais. Ainda está faltando uma adaptação mais adulta ao conto, sem que pareça forçada.
Diferentemente, também, da maior parte das adaptações da história de Peaurrolt, este filme é a adaptação de uma adaptação (do livro de Alex Flinn) então realmente não pode ser comparado (diretamente) com a história original, mas também não pode ser completamente interpretado como algo novo.
Adorei a fotografia do filme, ela tem um tom mais dark e envolve os personagens numa mistura de tensão e te leva a querer assistir até o final. O roteiro é simples, sem momentos marcantes e sem diálogos significativos. Os atores são bonzinhos, mas claro, deixaram a desejar por serem relativamente inexpressivos. Não temos GRANDES interpretações, o Neil Patrick (mesmo ator que faz o Barney em How I met your Mother) traz uma luz a história, mas também não é o que se pode dizer a melhor de todas.
Quantos aos protagonistas: Alex Pettyfer (a Fera) é muito lindo, tem uma boa interpretação facial, mas nas cenas em que ele precisa estourar ou mostrar acessos de raiva é muito artificial.
Mary-Kate Olsen (sim, é só uma das gêmeas) conseguiu, ao meu ver, ser uma boa bruxa, mas talvez sua maquiagem e figurino tenham convencido muito mais do que sua interpretação.
Vanessa Hudgens (Lindy) olha, acho ela relativamente fraca interpretando. Seus papéis são meio iguais uns aos outros. A Lindy me lembrou muito a Sa5m do Bandslam e tenho certeza que isso não é, exatamente, um elogio.
De forma geral, não vejo necessidade de assistir ao filme no cinema, é o tipo do filme que rapidamente vai implacar na HBO em horário de 19h, mas também recomendo que assistam. Como eu falei, apesar da constância e de não ser um filme marcante, Beastly é um filme bonzinho de ver. Tem aquela coisa que renova um pouco a nossa confiança de que o mundo não é tão superficial assim e que temos pessoas que ainda olham por além do ser "feio".

É sempre amor


Mesmo que Mude - Bidê ou Balde
Ela vai mudar,
Vai gostar de coisas que ele nunca imaginou
Vai ficar feliz de ver que ele também mudou
Pelo jeito não descarta uma nova paixão
Mas espera que ele ligue a qualquer hora
Só pra conversar
E perguntar se é tarde pra ligar
Dizer que pensou nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor, mesmo que acabe
Com ela aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou
Ele vai mudar,
Escolher um jeito novo de dizer "alô"
Vai ter medo de que um dia ela vá mudar
Que aprenda a esquecer sua velha paixão
Mas evita ir até o telefone
Para conversar
Pois é muito tarde pra ligar
Tem pensado nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou
Para conversar
Nunca é muito tarde pra ligar
Ele pensa nela
Ela tem saudade
Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou

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